quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Para Gringo ler e uns amigos corrigirem

Between militancy and activism: after all, what Podemos? An analysis of different engagement strategies of the subjects on causes and of the causes on subjects.

This study assumes Militancy and Activism as strategies to produce groups engaged to causes and able to stand for the material conditions to produce changes; it aims to develop a comparison between them. Activism and Militancy will be understood as institutions in  French Institutional Analysis sense.  According to Rene Laureau, one of the most influential French institutionalist thinkers,  institutions are operating logic permeating the social field and gain expression in different contexts. To characterize Militancy and Activism as institutions, we must answer some important questions: A) what was the historical context responsible for the creation of these strategies? B) how these institutions organize their resources and develop tactics for the production of engagement?  C) How activism and militancy are updated for the practices of activists and militants? D) What are the modes of subjectivity produced by these institutions? Describe activism and militancy,  monitor how they coexist in the organization and functioning of the Spanish political party Podemos is the aim of this research. 
The study is anchored in the axis of qualitative and participatory research in the humanities.  It will be guided by the French Institutional Analysis; it will use Michel Foucault's genealogy methodology; it will make use of ethnographic data collection procedures; it will conduct interviews and build content analysis starting from interpretive matrices fruits of collected data triangulation. The report of research will be done through an essay. The execution will demand four stages. In the first and second, will be used literature research and semi-structured interviews. The third will be an ethnographic immersion in the Spanish political party Podemos in Barcelona, and the fourth stage aims to produce a final text that will make up the doctoral thesis. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

185 dias de trabalho em vinte linhas, ou, sendo sucinto a pedido da FAPESP.


Entendendo militância como estratégia para produzir coletivos engajados às causas capazes de sustentar, individual e coletivamente, as condições materiais de produção de mudanças, este estudo objetiva desenvolver uma comparação da milititância com uma outra forma de articular sujeitos que vem ganhando espaço dentro dos Novos Movimentos Sociais, o ativismo. Tomar ativismo e militância como instituições nos termos da Análise Institucional Francesa significa compreendê-las como lógicas de funcionamento que permeiam o campo social e ganham expressão em diferentes contextos. Para caracterizá-las será preciso explicitar: o momento histórico responsável pela criação dessas estratégias; a racionalidade de organização de recursos e de elaboração de táticas para produção de engajamento que as instituições põem a funcionar; a forma como elas vem sendo atualizando pelas práticas dos ativistas e militantes; e os modos de subjetivação delas decorrentes. Descrevê-las e acompanhar como elas coexistem na organização e no funcionamento do partido político espanhol Podemos é o objetivo geral deste trabalho. O estudo proposto está ancorado no eixo das pesquisas qualitativas e participativas em ciências humanas; trabalhará orientado pela Análise Institucional Francesa; terá inspiração cartográfica; fará usos de procedimentos de coleta de dados da etnografia; realizará entrevistas e construirá análise de conteúdos partindo de matrizes interpretativas frutos de triangulação de dados coletados. O relato da pesquisa será feito através de ensaios. A execução foi estruturada em quatro etapas. Na primeira e na segunda os procedimentos usados serão: levantamento bibliográfico e realização de entrevistas semi estruturadas. Na terceira será realizado uma imersão etnográfica no partido espanhol Podemos e  a quarta etapa visa produzir a versão final do texto que comporá a tese de doutorado do proponente.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mais achados interessantes



http://netsal.iesp.uerj.br/index.php/pt/



Renata Versiani Scott Varella

A pesquisa militante na América Latina:
uma proposta de chave interpretativa para a compreensão dos movimentos sociais latino-americanos

Renata Versiani Scott Varella

Previsão de defesa da tese de doutorado: 2016

A presente pesquisa objetiva analisar a possibilidade de conceber um quadro analítico latino-americano de compreensão dos movimentos sociais a partir da chave interpretativa da pesquisa militante, entendida como um espaço amplo de co-produção de conhecimento orientado para a ação transformadora, que articula ativamente pesquisadores e movimentos sociais. Referida modalidade de investigação está presente de maneira contínua em nosso continente, desde os anos 60, possuindo, nas diversas espaçotemporalidades, diferentes configurações, matrizes político-ideológicas e contextos de ação. Com base nessas possibilidades, pretende-se construir uma narrativa das experiências e investigações sobre/com os movimentos sociais na América Latina, propondo uma nova chave interpretativa ao campo da Sociologia dos Movimentos Sociais, a fim de verificar a existência ou não de um quadro analítico propriamente latino-americano que se conecte com as diferentes formas e especificidades das mobilizações sociais e coletivas em nossa região. Como hipótese, entende-se que as distintas configurações da pesquisa militante, ao proporem e praticarem diferentes pressupostos teórico-metodológicos e epistemológicos em relação à pesquisa convencional, reverteu a lógica de produção de conhecimento sobre movimentos sociais, ocasionando uma abertura na relação entre sujeito e objeto da pesquisa e uma importante renovação teórico-prática. Propõe-se, no primeiro capítulo, a sistematização da produção latino-americana sobre os movimentos sociais, com escopo regional, a partir da década de 60, com atenção para as matrizes teórico-metodológicas que alimentam referidas elaborações. No segundo capítulo, almeja-se sistematizar as contribuições teóricas e práticas em torno da pesquisa militante em nosso continente, a partir da análise de diferentes experiências (investigación-acción-participativa de Fals-Borda nos anos 60 e 70, atividades de educação popular nucleadas pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEB) e pelo Prof. Paulo Freire no Brasil nos anos 70 e 80; espaços de confluência criados pelo zapatismo entre intelectuais e movimentos sociais organizados, a partir de 1994, no México, atividades desenvolvidas pela Universidad Intercultural de las Nacionalidades y Pueblos Indígenas «Amawtay Wasi» no Equador). A terceira parte objetiva verificar as possibilidades de diálogo entre a pesquisa militante e a Sociologia dos Movimentos Sociais na América Latina e o quarto capítulo pretende analisar se estas diferentes configurações prático-teóricas da pesquisa militante conformam um quadro interpretativo dos movimentos sociais latino-americanos.

Palavras-chave: Movimentos Sociais; América Latina; Produção de Conhecimento; Sociologia dos Movimentos Sociais; Pesquisa Militante.







Autor: Emilene de Oliveira Campos

Título(s): 

[pt] Ativismo na rede: informação, organização e espetáculo

http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/processaPesquisa.php?listaDetalhes%5B%5D=147&processar=Processar



sábado, 12 de setembro de 2015

Sobre porque eu amo a internet


É sábado, está frio, a universidade está em greve,  as bibliotecas estariam fechadas mesmo que não houvesse greve, e eu preciso de um livro específico do Deleuze. O que fazer? Joguei no google e achei, não apenas o livro que procurava, mas um conjunto de outros que podem vir a ser úteis.  eis a pasta com os materiais. A solução ao problema do livro veio junto com a conclusão de que, mesmo que os estudos sobre concentração, atenção e dispersão apontem o contrário,  era bem mais difícil estudar antes da internet.

https://drive.google.com/folderview?id=0B2fYI0opdjTISVdUQjBiMlJIT2s&usp=sharing#list


ps: se continuarmos disponibilizando tanto material como o fazemos agora, daqui há um tempo será possível até filosofar em outra língua que não seja o alemão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Versão Matinal do Título

Entre militância e o political activism, afinal, o que Podemos? Uma análise das diferentes estratégias de engajamento dos sujeitos á causas.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Quem tem título tem tudo?



Um título, quando bem construído pode ser uma síntese de um caminho percorrido, ou a condensação de um bloco de ideias das quais se quer falar. Minha tendência a dispersão tem sido combatida com tentativas de molduras, de formas que, não sendo fôrmas, me ajude a construir a sustentação de um projeto de tese viável e financiável pela FAPESP.
Nesse caminho, achei um pedaço que vai me ajudar a justificar a função e a necessidade deste espaço no percurso de construção da tese.
“Tudo se passa como se os textos periféricos fossem ao mesmo tempo o laboratório dos livros – lugar onde os temas de pesquisa se desenham, onde os conceitos se forjam, (Frederic goes, foucault, a coragem da verdade, p 71, parábola, 2004).

Quero usar esse diário público como palco de experimentações, espaço aberto para construção de pensamentos, para ir rascunhando, desenhando, forjando caminhos. Faço dele espaço público para tentar manter me aberto a ventura do acaso. Quem sabe algum navegador dos sete mares virtuais esbarra nele aporta aqui algo que potencializa, revitaliza, inviabiliza, ou mesmo esteriliza o curso da minha ação?

Ando mesmo disperso, não é? Esse post devia ter falado do título. Já volto. Preciso ainda elaborar um pouquinho o fato de que disperso e movente fazem parte do que há de melhor e pior em mim. Vou parar. Vamos ao título, na verdade estou entre dois:

Entre a miliância, o involucramiento e o politcal actvism – uma análise das diferentes estratégia de engajamento(?) dos sujeitos algumas causas

Entre a militância, o involucramiento e o politica actvism – uma análise das diferentes estratégias de casamento entre sujeito e causas;

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Para ler ouvindo A Rush of a blood to the head – Coldplay






Dúvidas:

1. A estratégia socialista ainda perdura em nós como forma de produzir grandes mudanças?

2. A tomada de consciência ainda é encarada como condição necessária para ação?

3. Em meio a uma crise da representatividade por parte dos partidos políticos hoje, qual o lugar destas entidades na condução dos processos de mudanças?

4. Até quando a revolução soviética de 1917 ainda se constituirá como principal referência e modelo para discursos e práticas militantes?

5. O que significaria ser militante hoje?



Enquanto isso em Cuba...

Foto de Cartaz em Policlínica de Saúde - Havana, 2015



A arte da organização comunista consiste em utilizar a tudo e a todos para a luta proletária de classes, repartir entre todos os membros do partido o trabalho político e mobilizar, por seu intermédio, as mais amplas massas do proletariado para o movimento revolucionário; ao mesmo tempo manter firmemente em suas mãos a direção do movimento, não por força do poder, mas pela força da autoridade conquistada, quer dizer, pela energia, a experiência, a capacidade e a tolerância, - 3 Congresso Internacional Comunista, 1921.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Livros achados Agosto



Na fiocruz



www.books.scielo.org/id/d48x7

www.books.scielo.org/id/zngyg

www.books.scielo.org/id/8fmv5

www.books.scielo.org/id/w5p4j



www.books.scielo.org/id/q3zt8



www.books.scielo.org/id/9tc7r



www.books.scielo.org/id/q3zt8



O que acho possível de encontrar neles? indícios de que a miliância em saúde é apontada como caminho para produção e consolidação de mudanças.






No facebook - Deleuze Recombination






DR: Digitality & Recombination : they are the (re)foundation of a new c(a)osmology and ecologie — that invites to simulate and (re)create a wor(l)d.










Todos os livros de Michel Foucault para download gratuito

- assim como livros de comentadores e leituras introdutórias:

http://goo.gl/769nkC

domingo, 2 de agosto de 2015

Implicações metodológicas de uma epifania pequena e notável

Enquanto tento dar continuidade a meu trabalho de fichamento da dissertação que estou estudando sobre militância, me vejo pensando sobre uma decorrência metodológica importante contida na forma como eu estruturei a proposta. Pensar a forma de operação das instituições a partir de uma lógica expressiva, uma lógica ligada ao problema da expressão como colocado por Deleuze a partir da obra de Spinoza, pode ser uma via interessante para propor a tese de que análise e institucional, esquizoanálise e filosofia da diferença, partilham objetos comuns, uma base epistemológica semelhante, mas também uma possibilidade de acoplamento que me parece interessante para produção de um dispositivo analítico dotado de rigor metodológico possível para fazer falar as institituições - talvez de modo mais compreensivo aos ouvidos mais cartesianos. Sim  eu sei que essa é uma premissa minha, essa necessidade de construção de inteligibilidade entre paradigmas diferentes, mas e se....

instiuição - expressão 
triade expressiva -  

Pressupostos - 

O problema da expressão em spinoza
a tríade expressiva da substância

proposta

O entendimento de como se processa o funcionamento de uma instituição pode ser explicitado tendo como quadro referencial o problema da expressão. Para tanto, faz-se necessário traçar um quadro conceitual que dê a instituição lugar análogo, aquele dado ao conceito de Deus dentro da ética. 

Um Deus imanente e produtor cujas ações decorrem necessariamente da sua potência é o ponto de partida de todo o sistema spinozano. “Por Deus compreendo um ente absolutamente infinito, isto é, uma substância que consiste de infinitos atributos, cada um dos quais exprime uma essência eterna e infinita (Ética, L I, D.5)”. Este é o postulado a partir do qual será possível sustentar que todas as coisas que conhecemos decorrem de variações de uma mesma substância. “Por substância compreendo aquilo que existe em si mesmo e que por si mesmo é concebido, isto é, aquilo cujo conceito, não exige o conceito de outra coisa do qual deva ser formado (Ética, L I, D.1)”

Em decorrência disso, será preciso dar a lógica de funcionamento operada pela instituição lugar análogo aquele que os modos e atributos tem em relação a substância 

Essa substância se manifesta em infinitos atributos infinitos, dos quais, por nossas limitações, só podemos acessar a extensão (dimensão material da existência) e o pensamento. Deus seria, então, a substância cujo conceito não precisaria de qualquer outra coisa para sua formulação. Esta substância seria absolutamente infinita e teria uma infinidade de atributos infinitos que exprimem, então, uma essência eterna e infinita. Disso decorre que aquilo que existe são diferentes modos, ou seja, modificações, afecções da substância e, enquanto tal, não podem ser concebidas sem a substância ou fora dela. Tudo que existe, existe em Deus, e tudo que existe, existe por ser um modo da substância que é Deus.
neste ponto eu fiquei particularmente confuso sobre os lugares que seria adequados aos modos de atributos na montagem de meu quadro referencial. Preciso ler mais sobre ( http://www.joaquimdecarvalho.org/artigos/artigo/82-Introducao-a-etica-de-Espinosa/pag-15 ) voltarei a isso, mas, por hora, para terminar meu quadro de raciocínio, vou considerar minhas proposições iniciais. 

Tendo isso em mente, fica estabelecido o seguinte protocolo para análise da lógica de funcionamento em questão

1 -- arqueologia/genealogia das condições de possibilidade de emergência da instituição 

2 - A tríade da expressão da substância - Spinoza e o problema de expressão - deleuze.

instituição expressa em seus  atributos - formas molares
os atributos pelos quais a  instituição se expressa, exprimem se em diferentes modos  - formas moleculares, 
modos expressam a instituição 

no caso da instituição militância


  • instituição expressa em seus atributos - a produção de dispositivos - o partido 
  • os atributos se expressam em modos, e ao fazê-lo, expressam a instituição -  os modos atualizam a direção da subjetivação produzido pelos vetores de força organizados pelo dispositivos/atributo. No caso a  a subjetivação militante e as características da subjetividade decorrentes dela. 
  • Os modos expressam a instituição e, assim sendo, quando estamos no plano de atributos, se farão presentes características dos dois planos de expressão.
  • Isso acontece simultaneamente e configura a tríade expressiva da instituição


3 Conclusões 

  • Possibilidade de um caminho metodológico que permita o mapemento da militância em seus distintos planos de expressão;
  • Releitura dos rompimentos existentes dentro do movimento institucionalista - usar o texto da simone e ir mostrando que, o que os distintos conceitos enfocavam eram diferentes planos de expressão da substância. 
  • Apresentação da compatibilidade das proposições da esquizoanálise e da análise institucional - hipotese reconciliatória. 






Pensar dentro que, ao traçar um quadro expressivo 

sábado, 1 de agosto de 2015

Epifania de café e açucar

Hoje a tarde, enquanto estudava ao som de boa música e embalado por muito açúcar, me vi tomado por uma clareza de ideias que o meu horóscopo atribuiu a meu aniversário de mercúrio.  Segundo o personare, este é o momento em que o planeta Mercúrio completa um ciclo revolutivo em torno do Sol, voltando para a mesma posição em que estava no momento em que eu nasci. O efeito disso, seria que a minha mente "fica poderosa nesta fase, de modo que lhe parecerá mais fácil chegar a conclusões a respeito dos problemas que você tem para resolver". Seja por isso, ou por qualquer outra razão, o fato é que cheguei a conclusões importantes sobre o que e como quero estudar sobre militância. 

Precisei urgentemente de papel e caneta, no qual desenhei isso aqui 



Depois, com o objetivo de partilhar as ideias, passei quase uma hora falando com meu interlocutor privilegiado de ideias e vi que as coisas fazem sentido. Por fim, para dar inteligibilidade escrita a epifania rascunhei o parágrafo que segue. 

Estratégia, dispositivo e subjetividade compõem a tríade de expressão da instituição militância que abordaremos neste percurso. O caminho que iremos percorrer passa por explicitar que naquilo que se refere a dimensão de estratégia, a militância surge da premissa de destituição do monarca burguês, detentor dos meios de produção, e ocupante do Estado, e da tomada deste lugar de exercício de poder por parte da monarquia do proletariado. Esta estratégia foi traçada em moldes militares, e tem sua inspiração na revolução francesa. Quanto a dimensão de dispositivo, entendido como algo que organiza a direção de ação de um determinado conjunto de forças , o partido constitui a forma molar primeira da instituição militância. É mister ressaltar que este, fazendo as forças operarem sob a lógica do poder disciplinar, produz os corpos fortes, dóceis e prontos para levar a cabo a revolução. Por fim, a subjetividade militante caracteriza-se por uma posição ressentida em termos nietzscheanos e obtem sua força da posição niilismo negativo. 

domingo, 26 de julho de 2015

Nota: você vai precisar catar e organizar as referências que tem jogado aqui

Estou me deparando com muitas coisas interessante. Precisarei dar conta de organizá-las para leituras, estudos e afins. Assim sendo, pense no método: achou algo, escreva aqui e diga o q te fez achar aquilo algo interessante. Certo?

Reforma Sanitária Brasileira: Contribuição para a Compreensão e Crítica
Jairnilson S. Paim
Pq? Resenha da Lígia Bahia
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009000500026&lng=pt&nrm=iso




Sistema Único de Saúde, 25 anos

cadernos de saúde pública

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102-311X20130010&lng=pt&nrm=iso



Pq?

Debate Macro que pode subsidiar uma justitificativa ainda melhor dos motivos para redirecionar as coisas.




Ligia Bahia - entrevista

A entrevista com Lígia Bahia aborda balanços feitos sobre os 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS) e analisa seus avanços, impasses e descaminhos. A entrevistada posiciona-se criticamente em relação a duas vertentes atuais do SUS, a que o vê como sistema que visa à equidade, e a que enxerga a igualdade como seu objetivo. Critica as ambivalências em decisões de várias esferas do governo em relação a grandes grupos empresariais e a planos privados de saúde, antagônicos aos ideais do SUS. Avalia a participação dos médicos e de outras profissões de saúde no Sistema. Analisa ainda a emergência de políticas identitárias, ausentes na formulação do projeto da reforma sanitária, cuja ênfase era a igualdade.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-59702014000100093&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Achados de hoje

A dissertação Militância e Poder, foi o achado desta pesquisa até agora.
a página 194 tem uma explicitação de como Lenin concebe a estrutura do partido e, por tabela, um modo de organização militante.

http://grupodeestudosnietzsche-ufpel.blogspot.com.br/

o aforismo 184 de aurora em Nietzsche e a noção de militância.

Aforismo 184 - O Estado como produto dos anarquistas
Aforismo 189 - A grande política
Aforismo 207 - Atitude dos alemães ante a moral

http://pcb.org.br/portal/docs/oestadoearevolucao.pdf

Lenin, o estado e a revoluação

ver os documentos no site do pcb


Qual a função do poder na revolução sanitária? O Estado foi necessário para realizar esta revolução? O estado era o alvo?
qual a concepção de poder implícita na equiparação do bom trabalhador em saúde ao militante em saúde? Lógicas de exploração? Vaidade?

talvez mais que uma teoria da militância, me interesse uma analítica da militância, entendendo que tipo de lógica a sustentam, quais os efeitos do que ela produz e a serviço de que, dentro da maquinaria do Estado ela tem sido usada hoje.

Reler a genealogia do poder - foucault in A microfísica do poder
( http://www.nodo50.org/insurgentes/biblioteca/A_Microfisica_do_Poder_-_Michel_Foulcault.pdf )
ver também, a luz da questão da militância, a ideia do texto Poder-Corpo

reler vigiar e punir - o capítulo da disciplina

Conclusão - a militância é um dispositivo estratégico dentro de um projeto de poder socialista, podemos dizer que o mesmo é válido para a reforma sanitária brasileira em um momento em que ela se institucionalizou em uma política de Estado?
A militância em saúde colocaria os icones do movimento sanitarista como vanguarda da revolução? no momento em que eles estão dentro da máquina de estado, e, em nome da governabilidade, fazem consessão, como fica esta questão?

Pensando este dispositivo dentro do campo da saúde pública, considerando que ela se exerce sobre o corpo social (lembrar do texto do social da rosane neves ), seria possível pensar o papel da militância como dizendo respeito ao controle do corpo social dos trabalhadores em uma determinada direção/

há uma certa consenso na esquerda brasileira de que a militância é uma característica desejável aos operadores das politicas públicas?

Que tipo de saber vocês querem desqualificar no momento em que vocês dizem ''e uma ciência"? Que sujeito falante, que sujeito de experiência ou de saber vocês querem "menorizar" quando dizem: "Eu que formulo este discurso, enuncio um discurso científico e sou um cientista"? Qual vanguarda teórico−política vocês querem entronizar para separá−la de todas as numerosas, circulantes e descontínuas formas de saber?

Enquanto leio as teses do 3 Congresso da Internacional Comunista que ocorreu em 1921, para além da raiva, sou tomado por duas frases:

Sabe nada, inocente - Beto Jamaica
Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem - Jesus Cristo.

(Resoluções do 3º Congresso da III Internacional Comunista - Junho de 1921
https://www.marxists.org/portugues/tematica/1921/congresso/index.htm)


ps: estudar me dá vontade de dançar.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dúvida - Conclusão

Se “militar é a organização dos movimentos segundo uma lógica de guerra: a oposição de espaço e tempo em uma relação operacional, a determinação de um lugarr e de um momento de uma determinada ação bélica; militar, portanto, é ainda, a própria ação que se desenrola sobre a topologia e a cronometria dos campos de batalha (Monclar, 1986). Alguém pode me explicar o que é militância em saúde?

Se uma história da militância equivale a investigação genealógica do jogo de forças que determinou um modo de ação política, a caracterização da militância enquanto instituição, passa por identificação das estratégias usadas na composição do diagrama de forças que constituia a militância num dado contexto. No meu caso - na trabalho no Sistema Único de Saúde. 

Na lógica militante, se atualiza a equição socrática


Razão = virtude =  felicidade = saber = revolução

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Notas Soltas sobre as Leituras em 06, 07 e 08 de Julho

Estou lendo o denso artigo sobre  os estudos da sociologia militante dentro da França ( Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no 28, set./dez. 2011, p. 200-255).  Além do desejo gigante de ir lá estudar isso e de saber ler em francês; da necessidade de escrever para a professora da UFRGS que a Fernanda me recomendou ( http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739083A8); me vi com algumas questões:

seria possível pensar os comportamentos militantes dentro do campo da saúde, são importantes para aumentar o capital social dos trabalhadores?

será que caberia pensar uma idéia de competência militante? manter-se militante, conhecendo os riscos e as armadilhas da lógica militante configuraria uma militância importante

o que seria ser um militante da profissão?
baixei uma dissertação que trabalha com esta ideia



Seguindo no rastro das investigações, fui parar no site da politecnica da ensp e lá achei o

Gustavo Correa Matta - Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3755225900662965

ele estuda PNH, AB e EPS. Gostei da ideia de ler

Debates e Síntese do Seminário Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde: Contradições e desafios em 20 anos de SUS. 1. ed. Rio de Janeiro: EPSJV/FIOCRUZ, 2010. v. 1. 226p .

Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde: Contradições e desafios em 20 anos de SUS. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz / EPSJV, 2008. v. 1. 410p .

acho que eu deveria escrever para o Eduardo Mourão Vasconcelos e pedir indicações de Leitura. 

Motores de Busca
http://www.observatorio.epsjv.fiocruz.br/
http://www.arca.fiocruz.br/
http://www.ufrgs.br/ppgs/index.php?formulario=producao&metodo=0&id=2
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/ 


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Foucault é meu autor de auto ajuda.

Entre os anos 1945 e 1965 (penso na Europa), havia certa maneira correta de pensar, certo estilo de discurso político, certa ética do intelectual. Era preciso ser íntimo de Marx, não deixar os sonhos vagarem longe demais de Freud, e tratar os sistemas de signos — o significante — com o maior respeito. Tais eram as três condições que tornavam aceitável esta singular ocupação que consiste em escrever e enunciar uma parte de verdade sobre si mesmo e sua época.   - O ANTI-ÉDIPO: UMA INTRODUÇÃO À VIDA NÃO FASCISTA∗ Michel Foucault

Em um texto curto, direto e de uma clareza invejável, Foucault apresenta o Anti Édipo, descrevendo o livro como um guia para uma vida não fascista. Quando reli este pedaço, e as diretrizes da ética da vida não fascista defendida no Anti Épido, acho que pude continuar localizando meus incômodos com a forma como a lógica militante se presentifica nos discursos de muitos formadores de opinião em Saúde. Sanitaristas clássicos, autores consagrados das esquerda política, baluartes da medicina social, novos acadêmicos em busca de bolsas de produtividade CAPES, gestores públicos engajados, trabalhadores comprometimentos, usuários em espaços de controle social, enfim, toda uma gama de pessoas, “se acreditando um militante revolucionário” sai agindo como fascistas, fascistas fascinados pelo “poder, essa coisa mesma que nos domina e explora”.O curioso é uma certa incapacidade de duvidar de si. 
São pessoas muito engajadas na causa de promover o bem alheio. Já sabem o que é preciso fazer e aonde se deve chegar para conseguir o bem de todos e a superação dos problemas. Os ideias foram traçados no final dos anos oitenta do século passado, por parte deles  -  na época jovens e cheios de força. Enfim, ousar duvidar desta cartilha pode ter consequência de ser tomado como um não par. Alguém que é contra e que se vendeu aos discursos neo liberais do capitalismo mundial integrado. 
Quando penso conceitualmente nessas coisas, tenho acreditado que

1 – O movimento sanitário hoje tem bandeiras ressentidas, no sentido mais  Nietzschiano do termo. Afinal, talvez ser anti algo, passa por reconhecer-se fraco, frente a potencia daquilo ao qual nos opomos;
2 – Como consequência da posição ressentida,  produz um discurso polarizado em termos de A e -A. Assim sendo, qualquer colocação em termos de dúvida, é vista como adesão a outra polaridade. Neste sentido, toda e qualquer possibilidades de pensamento fica vetada.  A coisa fica grenalizada, impossível de avançar, tão radical quanto a passagem bíblica do apocalipse na qual o anjo diz “ Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. (...) Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.” 
3 – Ao que parece o movimento é sobreimplicado de tal forma que não consegue perceber que aquilo que está defendendo, é parte do responsável pelo insucesso da ação. 

Enfim. Preciso ir aprendendo a falar disso, a sustentar isso, pois, como tenho visto nas vezes em que exponho algumas dessas idéias no  Facebook, os ataques virão de todos os lados. 


Ps:
http://letraefilosofia.com.br/wp-content/uploads/2015/03/foucault-prefacio-a-vida-nao-facista.pdf

terça-feira, 30 de junho de 2015

Rascunho Estrutural da Tese


Acabei ainda há pouco de ler  A condição Humana .Depois da leitura, me dei conta de que gostaria de escrever algo dentro da tese - talvez essa seja, inclusive, parte da justificativa que organiza a minha tese, não sei. Ao terminar o livro, estava pensando na seguinte estrutura de tópicos, temas e ideias:


  1. Militância e Saúde - resgates de uma história pouco contada -- investigar as possíveis relações entre as estratégias de formação de quadros militantes do partido comunista brasileiro e as raízes do movimento sanitário
  2. Pedagogias Militantes - explicitar a perspectiva pedagógica utilizada para formação de quadros dentro da proposta do  partido comunista 
    1. Idéias de leituras e estudos para tal: Texto de  Fidel - A história me absolverá; pesquisar um pouco mais sobre os comitês de defesa da revolução em cuba e sobre metodologias usadas pelos integrantes dos partidos comunistas no brasil. A tese de Jáder Leite, orientando de Magda, pode também ser útil. A noção de intelectual orgânico em GRAMSCI pode ser bem útil de ser 
  3. Militância sob uma perspectiva sócio analítica --- caracterizar militância enquanto instituição, explicitando as condições necessárias ao exercício da milicia, os custos que isso traz para o sujeito, os efeitos potencialmente adoecedores, os riscos de tomar isso como condição para execução da máquina de estado ( isso será bem complicado de pensar, de escrever e de apanhar depois)
  4. Instituição militância uma análise  a luz dos operadores conceituais de Hanna Arendt  - labor power militante, trabalho militante e atividade militante - usar as muitas notas que estão dispersas no livro e escrever isso. 
  5. Com a palavra, os especialistas - conjunto de entrevistas com painel de especialistas em saúde abordando a questão o lugar da militância hoje na construção do SUA. 
    1. Incluir sanitaristas históricos? Pensar também gestores públicos? Abranger pessoas ligadas a outras políticas? Achar entes que falem da perspectiva do controle social? Qual critério se usar aqui 
  6. Análise das entrevistas - 
  7. Ativismo seria uma opção conceitual a militância???? - Partir do texto d naffa neto, é preciso ir aos porões. 
  8. Afinal, pra que serve uma tese? 

Foucault, preciso como um bisturi cirúrgico


a constatação de uma situação histórica,a constatação de que um combate não pode se perpetuar sempre nos mesmos termos, caso contrário ele se esteriliza, se imobiliza, sucumbe a armadilhas. Logo, uma mudança de frente de batalha. E, consequentemente, uma mudança de vocabulário. A mudança de objetivos é também absolutamente indispensável. ( pg 06- 07)
FOUCAULT, Michel (2015). O saber gay. Tradução de Eder Amaral e Silva e Heliana de Barros Conde Rodrigues. Revista Ecopolítica, n. 11, jan-abr, pp. 2-27.


Enquanto esperava na PUC pela reunião de avaliação final estagiários do Conselho, resolvi me dedicar a leitura de um texto do foucault que surgiu na minha timeline do facebook.  Além do maravilhoso extrato citado acima, me deparei com algo tão, ou mais legal.  Foucalt parece ter um humor politicamente incorreto, ri de si mesmo e faz piada com aquilo que acredita ser bem sério. Enquanto lia, fui me perguntando que ando ficando parecido com as pessoas que leio e estudo.

Comentei com meus estagiários sobre o email que o meu orientador me mandou, aparentemente, da sala de embarque  do vôo dele  de férias. Disse a eles que tinha achado o meu orientador imaginário, marcando com isso o zelo e o cuidado que ele tinha tido, ao  me avisar que não havia  conseguido responder meu email durante a semana. Na hora, eles marcaram, e me lembram, que eu havia feito a mesma coisa. Na hora, eu pensei que era legal estar ficando parecido com as pessoas que eu admiro. Conclusão: acredito que estou ficando cada vez mais parecido com a imagem que tenho de mim.


ps: texto essencial, não perca http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n50/v17n50a02.pdf