terça-feira, 30 de junho de 2015

Foucault, preciso como um bisturi cirúrgico


a constatação de uma situação histórica,a constatação de que um combate não pode se perpetuar sempre nos mesmos termos, caso contrário ele se esteriliza, se imobiliza, sucumbe a armadilhas. Logo, uma mudança de frente de batalha. E, consequentemente, uma mudança de vocabulário. A mudança de objetivos é também absolutamente indispensável. ( pg 06- 07)
FOUCAULT, Michel (2015). O saber gay. Tradução de Eder Amaral e Silva e Heliana de Barros Conde Rodrigues. Revista Ecopolítica, n. 11, jan-abr, pp. 2-27.


Enquanto esperava na PUC pela reunião de avaliação final estagiários do Conselho, resolvi me dedicar a leitura de um texto do foucault que surgiu na minha timeline do facebook.  Além do maravilhoso extrato citado acima, me deparei com algo tão, ou mais legal.  Foucalt parece ter um humor politicamente incorreto, ri de si mesmo e faz piada com aquilo que acredita ser bem sério. Enquanto lia, fui me perguntando que ando ficando parecido com as pessoas que leio e estudo.

Comentei com meus estagiários sobre o email que o meu orientador me mandou, aparentemente, da sala de embarque  do vôo dele  de férias. Disse a eles que tinha achado o meu orientador imaginário, marcando com isso o zelo e o cuidado que ele tinha tido, ao  me avisar que não havia  conseguido responder meu email durante a semana. Na hora, eles marcaram, e me lembram, que eu havia feito a mesma coisa. Na hora, eu pensei que era legal estar ficando parecido com as pessoas que eu admiro. Conclusão: acredito que estou ficando cada vez mais parecido com a imagem que tenho de mim.


ps: texto essencial, não perca http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n50/v17n50a02.pdf

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