quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Planos Holandeses - Jullho/Agosto 2016 para estudar a Anomalia Selvagem

http://escolanomade.org/2016/02/16/spinoza-por-henri-bergson/

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3136027/

Pensar na viabilidade de usar a reserva técnica da FAPESP, justificando a ida para lá afim de

participação em curso de interesse do projeto de pesquisa que fundamenta a bolsa, por duração inferior a um mês.
ou -  Estágio e/ou Visita Técnica no Brasil ou no exterior: estritamente ligado ao projeto da respectiva Bolsa.


pensar em conseguir novamente carta convite para a visita emitida pela Instituição para um estágio/curso de curta duração

pensar em 5 dias custeados pela FAPESP

f) Declaração emitida pelo Supervisor da Instituição visitada, atestando a permanência.

http://uitgeverijprofessioneel.vangorcum.nl/

https://www.uva.nl/en/disciplines/philosophy

http://www.uva.nl/en/disciplines/philosophy/home/components-centrecolumn/the-spinoza-chair.html

http://www.uva.nl/en/about-the-uva/organisation/faculties/content/faculteit-der-geesteswetenschappen/shared-content/events/lectures/2014/05/spinoza-lecture-hobbes-and-the-iconography-of-the-state.html

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

http://uninomade.net/

indicação de leituras importantes



Não é que o capitalismo tenha se disseminado a ponto de capturar e neutralizar por inteiro as lutas, os sujeitos, as revoluções: é que os conceitos de luta, sujeito e revolução mudaram nos 150 anos que nos separam da pesquisa marxiana. Além de Karl Marx (com F. Engels), vamos nos apoiar na obra de Gilles Deleuze e Felix Guattari, um dueto de pensadores dos mais expressivos e fecundos do século 20, que se dedicou a examinar o processo do capital em livros como “O Anti-Édipo” e “Mil Platôs”. Portanto, vamos estudar não somente o funcionamento do capitalismo contemporâneo, como também as tendências de ruptura e êxodo, que marcam a produção de subjetividade em nosso tempo.

“… é da imanência que esperamos uma ruptura.” — Deleuze & Guattari

BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL:


CURSO DE EXTENSÃO

DA TEORIA À PRÁXIS: PÓS-MARXISMO E PARTIDOS-MOVIMENTOS NO BRASIL E NA ESPANHA

EMENTA

O objetivo desse curso é apresentar e debater as principais referências intelectuais das lideranças políticas do Partido-Movimento espanhol ‘Podemos’, fenômeno recente que está apresentando ao mundo novas leituras da sociedade capitalista contemporânea e novas estratégias e formas de ação para partidos e movimentos sociais, através da relação dialética entre ambos na condução de ação nos âmbitos da superestrutura e estrutura social. A partir da seleção e leitura das principais obras referenciadas pelos podemistas de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, Michael Hardt e Antonio Negri, Boaventura de Sousa Santos, Slavoj Zizek dentre outros contemporâneos, buscar-se-á inserir os interessados no debate entre esses autores, denominados de pós-marxistas ou marxistas heterodoxos, e na prática do ‘Podemos’ na política espanhola atual e a influência deste agir políticos no Brasil, a partir da experiência do ‘Raiz Movimento Cidadanista’.



1 – Apresentação: Nova contemporaneidade, novos sujeitos históricos: pós-modernidade, pós-estruturalismo e pós-marxismo;


Leitura fundamental:


HOBSBAWM, E. Cap. 12. Gramsci; Cap. 13. A recepção das ideias de Gramsci. In:
Como mudar o mundo: Marx e o marxismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011. [escanear]


LACLAU, E. MOUFFE, C. Prefácio à Segunda Edição. In: Hegemonia e Estratégica Socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2014.


BARRET, M. Ideologia, política e hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe. In: Zizek, S. (org.). Um Mapa da Ideologia. Rio de Janeiro – RJ: Contraponto, 1996. [escanear]

CAVALCANTI, Ana R. A. O conceito de hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe. Lua Nova, São Paulo, n. 80, pp. 71-96, 2010.


2 – Precariado e Multidão: Novos Sujeitos Históricos? Interpretações pós-marxistas na estrutura social contemporânea


Leitura fundamental:


STANDING, Guy. Capítulo 1: O precariado. In: O Precariado: a nova classe perigosa.  Belo Horizonte – MG: Autência, 2012, pp. 15-48. [escanear]

NEGRI, Antonio. Para uma definição ontológica da Multidão. Revista Lugar Comum. N° 19-20, pp. 15-26.


Leitura complementar:

STANDING, Guy. O precariado e a luta de classes. Revista Crítica de Ciências Sociais, n° 103, maio2014: pp. 9-24.

HARDT, M. NEGRI, A. Declaração – Isto não é um manifesto. São Paulo: n-1 Edições, 2014.


3 – Lutar pela hegemonia: a estratégia socialista pós-marxista

Leitura fundamental:


LACLAU, E. MOUFFE, C. Hegemonia e Estratégica Socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2014.



4 – O Político contra o pós-político: Por uma democracia agonística



MOUFFE, C. Sobre o Político. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015.


https://extensaoufabcposmarxismo.wordpress.com/

Para pensar o doutorado e o tal do pós

Talvez nesse núcleo eu encontre pesquisadores interessantes para pensar a banca de qualificação e de defesa - além daquela galera do Rio ligado a revista lugar comum- e também para pensar as construções de pós doc envolvendo a FAPESP.

http://www.pucsp.br/ecopolitica/index.html

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sínteses Atuais - impressões iniciais, achados, possíveis resultados.



Estava pensando um quadro comparativo com alguns pontos de diferenciação entre militância e ativismo enquanto tática de engajamento dos sujeitos a causas, bem como um uma explicitação da forma como eu penso em abordar a questão que tenho estudado. Consegui formular a questão assim.

Tomando de assalto os estudos de Deleuze sobre o problema da expressão na obra de Spinoza e de Leinbenz, propomos o estudo das instituições militância e ativismo a partir de uma análise da tríade expressiva formada por Estratégia-Dispositivo-Subjetividade.
  1. Estratégia
    1. Militância -  Revolução
      1. Âncoragem teórica - centralimos demo/autocrárico
      2. Análise de Conjunturas - Forças Revolucionárias X Forças de Oposição ( Marta Harnecker)
    2. Ativismo - Ocupação
      1. Âncoragem teórica - anarquismo
      2. Análise de Conjunturas - Forças múltiplas em disputa por consensos possíveis e temporários ( Podemos)
  2. Dispositivo 
    1. Militância - Partido
      1. Sujeito da Ação - Massas dirigidas pela vanguarda revolucionária
    2. Ativismo - Rede
      1. Sujeito da Ação - Multidão em arranjos experimentais auto geridos
  3. Subjetividade
    1. Militância - Ressentida
      1. Motores da ação - instatifação, conscientização,  senso de dever/obrigação; obediência, solidariedade
    2. Ativismo - Conectada
      1.  Motores da ação - indignação, participação, proposição, esperança.




ps: O personare super incentiva que eu me dedique aos estudos 
FIRMANDO AS PRÓPRIAS VISÕES - Marte na casa 9
DE: 30/01 , 4h30
ATÉ: 01/09 , 5h29 

Os dias que se seguem entre 30/01 e 01/09 são marcados pela passagem do planeta Marte pela nona casa astrológica do seu mapa pessoal, Andre. Este é um momento em que tanto você quanto os outros notarão que suas convicções pessoais estarão mais firmes, que sua determinação estará mais forte do que o comum no que diz respeito à defesa das suas idéias e valores. Isso deixará as pessoas mais confiantes em relação à sua palavra, muito embora algumas possam vir a se irritar com aquilo que chamarão de "radicalismo" em sua maneira de se colocar.
Num sentido positivo, este é um momento excelente para estudos, cursos e concursos. Você tenderá a se dedicar com afinco na direção de algum saber, seja um simples curso de idiomas até a universidade, a escola, mestrados ou doutorados. Viagens súbitas tendem a ser a marca registrada deste aspecto, também. A pessoa simplesmente pega seu chapéu e parte!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Entre italianos pós estruturalistas e marxistas rumo ao exame de qualificação, ou, sobre os planos atuais para o contínuo o doutorado


O dia de hoje foi daqueles onde a pergunta why does it always rain on me é algo que faz todo sentido. Achar a versão dessa música conjugada com Fix You  entra para o hall de coisas legais e capazes de fazer o resto do dia valer a pena.  Sabe aqueles dias, em que o mais senstato a fazer é lembrar ´que já fomos crianças, mudar os óculos, brincar com o cabelo  e rir de si mesmo? Pois é, hoje essa foi a pedida por aqui. Diante disso, passei o dia tentanto organizar na cabeça aquilo que pretedia fazer ao longo desse semestre - ou, ao menos, antes de agosto. Vou tentar terminar aqui, as coisas que aindei pensando que seriam importantes fazer para evitar parte dos motivos que me levaram a me sentir incomodado ao longo do dia.



Roteiro de coisas que eu gostaria de fazer até agosto de 2016


  • Fevereiro 
    • Trabalho do Yasui - rascunho metodológico da idéia de institucionalismo e expressão em spinoza, um ensaio curto de defesa falando da cartografia como um método de trabalho no qual se admite a primazia do objeto sobre o método
    • Solicitar Visto Americano 
    • Compra passagens para aulas de Março
  • Março 
    • Pedir aproveitamento dos créditos do Mestrado no PPG
    • Negociar com Silvio a qualificação para Julho
    • Proposta de trabalho para BEBE em Inglês
    • Compra passagens para aulas de Abril
  •  Abril
    • Enviar o texto do projeto BEPE para a revisão do Gustavao
    • Expansão do texto da FAPESP para qualificação
    • Compra passagens para aulas de Maio
  • Maio
    • Artigos
      • Apresentação do meu problema de pesquisa para o mundo ( primeiro artigo da tese?) - Título - Notas introdutórias sobre militância e ativismo em tempos de reinvenção das utopias
      • Metodológico - ver a postagem do blog sobre  isso - e ler mais sobre dispositivo, estratégia e a questão da expressão em Deleuze
    • O plano é retirar esses artigos do material que será enviado para a banca de qualificação
    • Compra passagens para aulas de Junho


  • Junho
    • Finalização do texto da qualificação e envio dele para banca
    • Escrita dos trabalhos de conclusão das disciplinas
    • Adequação dos artigos as norms  de publicação das revistas
    • Compra passagens para aulas de Julho


  • Julho
    • Finalização dos textos das disciplinas
    • Submissão dos artigos para as revistas
    • Exame de Qualificação


  • Agosto
    • Preparação da mudança para NYC




Questões Teóricas de base - Os italianos pós estruturalistas


Tenho me dado conta de que a base teórica na qual eu tendo a me situar, encontra amparo no tal do neo sindicalismo imo italiano.  Antonio Negri, Michel Hardt,  Paolo Virno e afins são autores dos quais eu devo me aproximar. Neste momento, feito sentido pensar em uma distinção fundamental entre massas X multidão como um componete importante das diferenças entre a militância e o engajamento. No meio destes pensamentos, pareceu interessante pensar que a tese poderia ter um capítulo dedicado a debater as distinções teóricas de base entre essas estratégias - para além da caracterização de cada uma delas. Tenho achado livors importantes, os quais devo me aproximar

Gramática da multidão: para uma análise das formas de vida conte - Paolo Virno
http://www.c-e-m.org/wp-content/uploads/gramatica-da-multidao.pdf
Declaração - Isso não é um Manifesto - Negri e Hardt

http://www.outraspalavras.net/outroslivros/loja/isto-nao-e-um-manifesto/


Os videos da European Graduate School Video Lectures no youtube tem sido bem legais também.


Pesquisa sobre Militância nos textos clássicos

A viagem pro Rio em Novembro de 2015 de fato me proporcinou achados. Enquanto passeava pela livraria da travessa, cruzei com o volume dois da coleção Teoria da Organização Política, organizada pela editora Expressão  Popular. Além de ter preços ótimos, a coleção reune textos importantes de vários autores de esquerda.  Hoje, para dar conta parcialmente do vazio de sentido que me assolou, resolvi comprar mais dois volumes da coleção. Me parece que, com eles e com a tese do Valverde Monclar, terei material suficiente para pensar minha hipótese sobre socialimos, comunismo e militância. A meta é partir desses textos e, seguindo as indicações que eles fazem, ir percorrendo um pouco o universo das estrégias de organização da esquerda. Colo aqui as resenhas de todos os volumes, para que me lembre das razões que me fizerem comprar quase todos eles.  Importante: a coleção completa seria um ótimo presente para o Renato.

Volume 1

A preocupação com a teoria da organização começou a ganhar elaborações a partir de 1830. As experiências de organização política dos trabalhadores para enfrentar as mazelas do capitalismo tiveram início com os Comitês de Correspondência; depois, com a criação da Liga dos Comunistas e, por fim, da Associação Internacional. Hoje, os trabalhadores encontram grandes dificuldades para enfrentar o capital. Estão publicados na íntegra os textos “Princípios do comunismo”, de Engels; “Manifesto do Partido Comunista”, de Marx e Engels; e “Greve de massas, partido e sindicatos”, de Rosa Luxemburgo

Volume 2

O século 20 foi marcado por mobilizações populares, lutas pela libertação nacional e revoluções. O movimento socialista conheceu seu apogeu e, também, sua maior crise. Entretanto, o marxismo, como ciência da história, revigorou seu conteúdo e seus métodos. Extraiu da realidade diferenciada os elementos que reanimaram a luta de classes. Atualizou as polêmicas e apontou para novos rumos. Irmanou-se na elaboração das táticas e no combate ao inimigo imperialista em todos os continentes.

Volume 3

O tema da estratégia é obrigatório para quem se coloca a tarefa de pensar a transformação da sociedade. Não há como avançar com consciência dos riscos e das possibilidades de vitória sem observar, prever e planejar para alcançar o fim desejado. Na história da humanidade, os termos estratégia e tática foram e são aplicados com diferentes conteúdos e intenções. Como forma de conhecimento, podemos passar em revista alguns momentos, estabelecer e fixar, a partir de períodos, os processos de guerras e lutas políticas, e perceber como algumas delas evoluíram e terminaram. Sem dúvida, pela experiência histórica, podemos afirmar que, seja nas lutas sociais, seja na luta política ou militar, em que duas ou mais forças se enfrentaram, venceu sempre aquela cuja capacidade de seus estrategistas foi infinitamente superior à dos seus adversários.

Volume 4

O quarto volume da Teoria da organização política dá continuidade ao estudo já iniciado nos anteriores sobre os temas de estratégia e tática, partindo de textos de autores clássicos, como Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin, Antonio Gramsci, Che Guevara, Mao Tse-tung, Vo Nguyen Giap e Florestan Fernandes. Os textos selecionados tratam de reflexões teóricas e experiências históricas sob a perspectiva dos que lutaram para superar a ordem estabelecida em favor dos de baixo com vistas à construção de uma sociedade sem classes.