Muita raiva ao ver o que foi feito das propostas estaduais na conferência estadual. Novamente a questão da participação, de como é uma coisa pessoalizada ( durante uma reunião com a comissão gaúcha, alguém sugere que a delegação tenha em mãos suas propostas para identificá-las no meio das demais. (Por que essa questão identitária tão forte?????)Não importa quem propôs, importa que tenha sido proposto. Nesse sentido, o Nietzsche quando fala que a vida de um indivíduo é menor frente á obra dele tem toda razão. Enfim, me sinto muito de fora. Contudo, insisto com o Raul “quando acabar o maluco sou eu”.
Nesse momento alguém fala sobre o uso deste espaço como palco de vaidade e para discursos retóricos vazios. Muito bom. A minha pergunta insiste, como fazer algo diferente?
Notas Soltas
A conferêcia é o espaço onde a população pode falar diretamente com os gestores. Acho que isso reflete a idéia de que só o gestor poderia resolver. A participação anda mesmo meio esvaziada.
ACS como conselheira de saúde – muito bom!( ela falou sobre a terapia comunitária como questão)
Quem disso ama, disso cuida ( foucault) como pensar algo além da minha questão individual e mesmo, de que modos a questão individual possa ser usada para dizer mais. Nossa, a cada minuto, fico mais confuso sobre a questão da participação e a que se deve a ligação das pessoas com isso e de como a questão do umbigo pode ser ultrapassada.
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