sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Alternativas a NYC - efeito TRUMAN




Canadá e porquê não?

https://www.mcgill.ca/students/international/incoming/research/undergraduate

https://www.mcgill.ca/sociology/departmental-research-areas


http://www.sfu.ca/programs/for-international-students.html
https://w05.international.gc.ca/scholarships-bourses/scholarshipnoncdn-boursenoncdn.aspx?lang=eng&menu_id=7


Richard Day,
http://www.queensu.ca/devs/
http://www.queensu.ca/devs/faculty-profiles/richard-day


Recomendação do Richard Day

http://www.queensu.ca/culturalstudies/international/foreign-students

domingo, 2 de outubro de 2016

IX Simpósio Brasileiro de Psicologia Política - Comunicação Oral






Onde Estamos? Como vamos?
  1. Militância como uma racionalidade de organização dos recursos disponíveis e da elaboração de táticas da produção de engajamento dos sujeitos em movimentos de questionamento da ordem vigente; 
    1.  caracterizá-la como tendo surgido em um contexto histórico específico para atender a seus fins; 
    2.  demonstrar como essa lógica se atualiza hoje pelas práticas daqueles que se dizem militantes; 
    3.  apontar como essa lógica, ao ser atualizada por estes mesmos sujeitos, produz um modo de subjetivação que os faz sentir, pensar e agir enquanto militantes.
Para onde iremos? 
  1. Estratégia Militante 
    1.  Revolução – Paradigma de mudança
  2. Tática
    1.  Conscientização
  3. Dispositivo 
    1.  Partido
  4. Subjetivação - Ressentida

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

99 DOSES DE NIETZSCHE

http://www.revistabula.com/3127-99-doses-de-nietzsche/

Publicado no Brasil pela editora Sextante, “Nietzsche para Estressados” é um pequeno manual que reúne 99 máximas do gênio alemão e sua aplicação a várias situações do dia a dia. No livro, cada capítulo é iniciado por um aforismo de Nietzsche, seguido de uma interpretação atual feita por Allan Percy, autor da compilação.

Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 1844, na cidade alemã de Röcken. Escreveu centenas textos críticos sobre religião, moral, cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo. Seu legado filosófico até hoje não perdeu o poder de inspirar.

“Aos 25 anos Nietzsche já era professor de filologia clássica. No entanto, sua atividade docente foi interrompida em 1870, quanto estourou a Guerra Franco-Prussiana. Nietzsche participou do conflito como enfermeiro, mas foi obrigado a abandonar Guerra por causa de uma disenteria, da qual nunca se recuperou totalmente. Obrigado a se aposentar prematuramente por conta de sequelas da doença, Nietzsche viveu na Riviera francesa e no norte da Itália, lugares que considerava ideais para pensar e escrever. Sozinho e frustrado por suas obras não alcançarem o sucesso desejado, foi vítima de seus primeiros acessos de loucura em 1889, quando morava em Turim e estava praticamente cego. Morreu em 1900, depois de longas temporadas em clínicas psiquiátricas.” Neste post, reunimos os 99 aforismos compilados por Allan Percy.

1 — Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa.

2 — O destino dos seres humanos é feito de momentos felizes e não de épocas felizes.

3 — Nós nos sentimos bem em meio à natureza porque ela não nos julga.

4 — Precisamos pagar pela imortalidade e morrer várias vezes enquanto estamos vivos.

5 — O valor que damos ao infortúnio é tão grande que, se dizemos a alguém “Como você é feliz!”, em geral somos contestados.

6 — Nossos tesouro está na colmeia de nosso conhecimento. Estamos sempre voltados a essa direção, pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente.

7 — A palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educadas que o silêncio.

8 — Nossa honra não é construída por nossa origem, mas por nosso fim.

9 — O homem que imagina ser completamente bom é um idiota.

10 — As pessoas que nos fazem confidências se acham automaticamente no direito de ouvir as nossas.

11 — Precisamos amar a nós mesmos para sermos capazes de nos tolerar e não levar uma vida errante.

12 — Só quem constrói o futuro tem o direito de julgar o passado.

13 — Alegrando-se por nossa alegria, sofrendo por nosso sofrimento — assim se faz um amigo.

14 — Não devemos ter mais inimigos que as pessoas dignas de ódio, mas tampouco devemos ter inimigos dignos de desprezo. É importante nos orgulharmos de nossos inimigos.

15 — O sucesso sempre foi um grande mentiroso.

16 — O homem é algo a ser superado. Ele é uma ponte, não um objetivo final.

17 — Falar muito de si mesmo pode ser uma forma de se ocultar.

18 — As pessoas nos castigam por nossas virtudes. Só perdoam sinceramente nossos erros.

19 — O reino dos céus é uma condição do coração e não algo que cai na terra ou que surge depois da morte.

20 — O homem é, antes de tudo, um animal que julga.

21 — A melhor arma contra o inimigo é outro inimigo.

22 — Os maiores êxitos não são os que fazem mais ruído e sim nossas horas mais silenciosas.

23 — O indivíduo sempre lutou para não ser absorvido por sua tribo. Se fizer isso, você se verá sozinho com frequência e, às vezes, assustado. Mas o privilégio de ser você mesmo não tem preço.

24 — Quem é ativo aprende sozinho.

25 — Nossas opiniões são a pele na qual queremos ser vistos.

26 — Não há razão para buscar o sofrimento, mas, se ele surgir em sua vida, não tenha medo: encare-o de frente e com a cabeça erguida.

27 — A razão começa na cozinha.

28 — O futuro influi no presente da mesma maneira que o passado.

29 — Não deveríamos tentar deter a pedra que já começou a rolar morro abaixo; o melhor é dar-lhe impulso.

30 — A maneira mais eficaz de corromper o jovem é ensiná-lo a admirar aqueles que pensam como ele e não os que pensam de forma diferente.

31 — Toda queixa contém em si uma agressão.

32 — No amor sempre existe algo de loucura e na loucura sempre existe algo de razão.

33 — Quem deseja aprender a voar deve primeiro aprender a caminhar, a correr, a escalar e a dançar. Não se aprende a voar voando.

34 — Quem luta contra monstros deve ter cuidado para não se transformar em um deles.

35 — São muitas as verdades e, por esse motivo, não existe verdade alguma.

36 — A mentira mais comum é a que o homem usa para enganar a si mesmo.

37 — Deveríamos considerar perdido o dia em que não dançamos nenhuma vez.

38 — Há mais sabedoria no seu corpo do que na sua filosofia mais profunda.

39 — Se ficar olhando muito tempo para o abismo olhará para você.

40 — As posições extremas não são seguidas de posições moderadas, e sim de posições contrárias.

41 — Preciso de companheiros, mas de companheiros vivos, não de cadáveres que eu tenha que levar nas costas por toda parte.

42 — Eis a tarefa mais difícil: fechar a mão aberta do amor e ser modesto como doador.

43 — A arrogância por parte de quem tem mérito nos parece mais ofensiva que a arrogância de quem não o tem: o próprio mérito é ofensivo

44 — Todos os grandes pensamentos são concebidos ao se caminhar.

45 — Quem não sabe guardar suas opiniões no gelo não deveria entrar em debates acalorados.

46 — Dois grandes espetáculos são muitas vezes suficientes para curar uma pessoa apaixonada.

47 — Quem declara que o outro é idiota fica chateado quando, no final, descobre que isso não é verdade.

48 — Amigos deveriam ser mestres em adivinhar e calar: não se deve querer saber tudo.

49 — Usar as mesmas palavras não é garantia de entendimento. É preciso ter experiências em comum com alguém.

50 — Estava só e não fazia outra coisa além de encontrar-se consigo mesmo. Então, aproveitou sua solidão e pensou em coisas muito boas por várias horas.

51 — A potência intelectual de um homem se mede pelo humor que ele é capaz de manifestar.

52 — Gosto dos valentes, mas não basta ser um espadachim: também é preciso saber a quem ferir. E, muitas vezes, abster-se demonstra mais bravura, reservando-se para um inimigo mais digno.

53 — De que vale o ronronar de alguém que não sabe amar, como um gato?

54 — Para chegar a ser sábio, é preciso querer experimentar certas vivências. Mas isso é muito perigoso. Mais de um sábio foi devorado nessa tentativa.

55 — O cérebro verdadeiramente original não é o que enxerga algo novo antes de todo mundo, mas o que olha para coisas velhas e conhecidas, já vistas e revistas por todos, como se fossem novas. Quem descobre algo é normalmente este ser sem originalidade e sem cérebro chamado sorte.

56 — Quem não dispõe de dois terços do dia é um escravo.

57 — O melhor meio de ajudar pessoas muito confusas e deixá-las mais tranquilas é elogiá-las de forma veemente.

58 — O homem amadurece quando reencontra a seriedade que demonstrava em suas brincadeiras de criança.

59 — Ninguém é tão louco que não possa encontrar outro louco que o entenda.

60 — Na maior parte das vezes que não aceitamos uma opinião, isso acontece por causa do tom em que ela foi manifestada.

61 — Acredito que os animais veem o homem como um ser igual a eles que perdeu, de forma extraordinariamente perigosa, a sanidade intelectual animal. Ou seja: veem o homem como um animal irracional, um animal que sorri, que chora, um animal infeliz.

62 — Antes de se casar, pergunte a si mesmo: serei capaz de manter uma boa conversa com essa pessoa até a velhice? Todo o resto é passageiro num matrimônio.

63 — É muito difícil os homens entenderem sua ignorância no que diz respeito a eles mesmos.

64 — Pobre do pensador que não é o jardineiro, mas apenas o canteiro de suas plantas.

65 — Um poeta escreveu em sua porta: “Quem entrar aqui me honrará. Quem não entrar me proporcionará um prazer”.

66 — A verdade é que amamos a vida não porque estamos acostumados a ela, mas porque estamos acostumados com o amor.

67 — O homem é a causa criativa de tudo o que acontece.

68 — Seus maiores bens são seus sonhos.

69 — Quem não sabe dar nada não sabe sentir nada.

70 — As ilusões são certamente prazeres dispendiosos, mas a destruição delas é mais dispendiosa ainda.

71 — A essência de toda arte bela, de arte grandiosa, é a gratidão.

72 — Não é raro encontrar cópias de grandes homens. E, como acontece com os quadros, a maior parte das pessoas parece mais interessada nas cópias do que nos originais.

73 — Quem não teve um bom pai deve procurar um.

74 — Os poços mais profundos vivem suas experiências lentamente: esperam um bom tempo até saberem o que caiu em suas profundezas.

75 — Quando temos muitas coisas para guardar nele, o dia tem 100 bolsos.

76 — Uma alma delicada se sente mal quando sabe que receberá agradecimentos. Uma alma grosseira se sente mal quando sabe que precisa agradecer a alguém.

77 — Não se pode odiar enquanto se menospreza. Não se pode odiar mais intensamente um indivíduo desprezado do que um igual ou superior.

78 — Quantos homens sabem observar? E, desses poucos que sabem, quantos observam a si próprios? “Cada pessoa é o ser mais distante de si mesmo.”

79 — A guerra emburrece o vencedor e deixa o vencido rancoroso.

80 — Cada mestre não tem mais que um aluno e esse aluno lhe será infiel, pois está predestinado a ser mestre também.

81 — O mundo real é muito menor que o mundo da imaginação.

82 — Se você for magoado por um amigo, diga a ele: “Eu o perdoo pelo que me fez, mas como poderia perdoá-lo pelo que fez a si mesmo?”

83 — A esperança é muito mais estimulante que a sorte.

84 — O que não nos mata nos fortalece.

85 — Quem vê mal sempre vê pouco. Quem escuta mal sempre escuta demais.

86 — Toda vez que me elevo, sou perseguido por um cachorro chamado Ego.

87 — Todo idealismo perante a necessidade é um engano.

88 — Você tem o seu caminho. Eu tenho o meu. O caminho correto e único não existe.

89 — Toda convicção é uma prisão.

90 — Nossa vida nos parece muito mais bonita quando deixamos de compará-la com as dos outros.

91 — As pessoas esquecem de seus erros depois de confessá-los ao outro, mas o outro normalmente não se esquece.

92 — Eis a fórmula da felicidade: um sim, um não, uma linha reta, uma meta.

93 — A melhor maneira de começar o dia é se comprometer a fazer feliz ao menos uma pessoa antes de o sol se pôr.

94 — A simplicidade e a naturalidade são o objetivo supremo e último da cultura.

95 — A vida não é muito curta para que fiquemos entediados?

96 — Não atacamos apenas para machucar o outro, para vencê-lo, mas, algumas vezes, pelo simples desejo de adquirir consciência de nossa força.

97 — Nossas carências são os melhores professores, mas nunca mostramos gratidão diante dos bons mestres.

98 — Quem fica remoendo alguma coisa se comporta de maneira tão tola quanto o cachorro que morde a pedra.

99 — O amor não é consolo — é luz.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Para pensar o modo de subjetivação militante, ou sobre porquê acreditar nas minhas intuições


Militância como modo de vida, Luiz Cláudio Figueirêdo, 1993.



em que pese esta variada implantação, penso que o tipo perfeito de militante foi aquele gerado pelos partidos ditos de esquerda e, mais particularmente, na tradição marxista-leninista. O exame desta militância nos será ainda mais elucidativo porque, além de concentrar paradigmáticamente os traços essenciais desta modalidade de subjetivação, ela exibe, de forma patética, a contradição entre as pretensões revolucionárias e transformadoras e a elaboração de identidades resistentes, reativas, defensivas e obturadas. (...) A identidade militante assenta-se, sustenta-se e garante-se em dois enquadres temporais: o do tempo longo dos princípios e ideais e o do tempo curto das urgências.

Tempo longo - tempo da revolução transcendental a luz do que tudo será avaliado. 
Tempo curto -  aquele no qual é preciso executar as tarefas fundamentias de um programa de ação repetitivo e estenuante


ao contrário do que pode parecer para quem olha a questão pelo viés policial, a clandestinidade é um reduto de segurança, é o grande dique a proteger as ficções que sustentam esta identidade contra as marés do tempo e as marolas do outro

Os discursos de autolegitimação da militância revolucionária  transitam sobre três eixos: o eixo da 'ação desalienada', o eixo do 'movimento inexorável da história' e o eixo do 'serviço prestado à causa'.

  1. O eixo da 'ação desalienada' reivindica para o militante a condição de verdadeiro sujeito por ter-se libertado dos constrangimentos sociais para se  assumir como senhor de sua própria vontade e artífice da própria vida.
  2. O eixo do 'movimento da história' reivindica para o militante a condição de 'verdadeiro sujeito' por ter-se transformado em veículo de impulsos sociais que seguem seu próprio rumo e no seu próprio ritmo, carregando consigo, com a força de uma vontade necessária e impositiva, os que se dispõem a ouvi-los e a fazê-los seus. [ CONSCIENTIZAÇÃO DO OUTRO]
  3. O eixo do 'serviço prestado' reivindica para o militante a condição de 'verdadeiro sujeito' por ser o intérprete e campeão abnegado de uma causa a cuja vontade ele se assujeita integralmente, incorporando-a e renunciando a qualquer direito individual. É neste contexto que se elaboram os vínculos de cega obediência ao partido e em que se fazem ouvir, como em nenhuma parte, as vozes da disciplina.
Apesar de tudo, enquanto conservou alguma credibilidade, a forma de subjetividade do militante marxista-leninista serviu de padrão da militância do século XX.

E m qualquer esfera em que seja exercida, a militância transforma a vida num jogo imaginário de estratégias que se destina a prever e calcular os acontecimentos de forma a lhes retirar qualquer propriedade efetivamente 'acontecimental'. A militância é uma defesa sistemática contra o acontecimento, é um dispositivo de vedação. (...)

Esta predominância da técnica na militância expõe de forma claríssima o investimento da vontade, que se arma com todos os recursos disponíveis, para o fortalecimento reativo de uma subjetividade acuada. É essa natureza defensiva e sintomática da militância que a torna, simultaneamente, um fenómeno característico do século XX , mas nostálgicamente orientado para os séculos anteriores nos quais a vontade podia gozar de uma posição muito mais sólida como princípio de unificação das identidades. E esta posição que fica comprometida na configuração contemporânea do espaço triangular formado pelos vértices do Liberalismo, do Romantismo e das Disciplinas, com suas mútuas atrações e seus antagonismos insuperáveis.

Referências Importantes do texto
FIGUEIREDO, Luís Cláudio (1992). A invenção do psicológico. Quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São Paulo, Escuta-Educ



Retomando minhas idéis para a(s) Tese(s)


Retomando meu estudo específico, tanto para começar a escrita do ensaio dois da tese ( Inconformados do mundo, uní-vos à esquerda), quanto para ir entendendo melhor algumas questões sobre o surgimento da ideia de militância e para preparar a apresentação a ser feita em Natal, precisei fazer um pequeno ajuste no quadro resumo das hipóteses que havia desenvolvido anteriormente.


Teorias de Ação Coletiva
Estratégias para contestação das normatividades vigentes

Matriz Teórica/
Paradigma de Ação

Ativista
Militante

Tática 
Ocupação
Conscientização



Dispositivo

Rede

Partido


Subjetivação
Conectada
Ressentida


Para falar em subjetivação, eu precisaria pensar nas dimensões de táticas e dispositivos, sendo assim, em minha cabeça, o estudo junto ao PPG Sociologia seria condição para investigação na Psicologia. O descompasso temporal entre eles pode ser um problema, contudo, acho que a atenção metodológica e a dedicação em tempo integral aos dois programas, pode resolver a questão.

ps: A introdução, feita pelo Ademar Boco, no livro da série da Teoria da Organização Política é um texto ótimo que reforça algumas ideias que eu vinha tendo e deu uma pista muito importante sobre a importância de entender melho o que se passou na Terceira Internacional Comunista.  Ele também afirma que a Comuna de Paris serviu de grande inspiração para o molde das formas de ação dos comunistas. 

domingo, 11 de setembro de 2016

Trip 220 - especial: o novo ativismo

e se eu lesse alguns desses livros?


http://contentviewer.adobe.com/s/Trip/bb109b2d39d04fdbb2433f4b127294de/edicao.220/65288.html

para ilustrar coisas

“Os cartazes desta história”, livro que reúne manifestações políticas da América Latina em prol dos Direitos Humanos

Obra é parte do projeto “Resistir é Preciso…”, que resgata a memória da resistência contra a ditadura
http://resistirepreciso.org.br/os-cartazes-desta-historia/

Trip de 200 com reportagem sobre o tema
https://books.google.com.br/books?id=cC0EAAAAMBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sobre medo - idéias para o trabalho de pós doutorados

Entendendo que estou com medo pelo desamparo econômico que posso vir a experimentar, resolvi registrar aqui nomes importantes que posso usar/pensar para seguir minha vida de NerD sustentado por Fundação de Apoio a Pesquisa.

Jean François Germain Tible  - http://lattes.cnpq.br/9800900089728138

Vladimir Pinheiro Safatle - http://lattes.cnpq.br/7208476340192177

http://www.fes.org.br/

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ideias holandesas para a tese na psicologia

Enquanto vou passeando de bike e descobrindo que a vida na via pública é possível, vou pensando em questões interessantes para tese na psicologia.  Uma delas foi retomar uma ideia antiga e fazê-la acançar.

  • Uma tese feita de ensaios, quase como contos teóricos, os quais seriam desenvolvidos com os meus parceiros de escrita na vida, e que teriam uma estrutura organizativa que possibilitasse ao leitor, debruçar-se sobre todos eles num continuo, lê-los separadamente e na ordem que deseja-se. Isso demandará um tipo de revisão do material final feita por alguém que entenda de narrativas, Isaac? Pensando nos tópicos com o que sei hoje, o texto da tese seria assimz
    • Para (re)colocar um problema: a militância em questão 
    • Movimento Passe Livre, Podemos e experimentações participativas: quem é o sujeito político das democias  em tempos de internet?
      • Apresentar as concepções de sujeito pressupostas pelos regimes político democráticos e, se necessário/possível usar as seguintes distinções Povo_X_Multidão; Sujeito das Luzes X Corpo Sujeito Spinoza. Detalhar mais sobre o ativismo 
    •   Problemas no paraíso: algumas questões sobre a revolução como paradigma de mudança
      • Apresentar os limites dos avanços em onde se fez A revolução ( cuba, china), bem como uma perspectiva mais psicológica ( psicologia social psicanalítica sobre os processos de produçao de mudan)
        • Rascunho:Subjetivaçao, militante, ativista, e acoes coletivas para produzir mudança
    • Inconformados do mundo, unívos à esquerda
      • Discutir a noção de esquerda e a crise de legitimidade que vem se passando atualmente quanto as possibilidades de mudança via partidos e afins.
por hora é isso


achado
http://menthor.co/login.php 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Sínteses necessárias a estruturação do pensamento e ao planos futuros



Teorias de Ação Coletiva
Estratégias para contestação das normatividades vigentes

Matriz Teórica/
Paradigma de Ação

Ativista
Militante

Tática 
Ocupação
Revolução



Dispositivo

Rede

Partido


Subjetivação
Conectada
Ressentida



Tenho tentado organizar o meu pensamento para fazer me compreensível para os avaliadores dos programas do doutorado. A tabela acima, sistematiza minha hipóteses e minha proposta de leiutra do fenômeno da ação coletiva. Para o estudo de revisão bibliográfica o qual estou me propondo, faz sentido classificar as grandes teorias de ação coletiva dentro dessas duas grande matrizes. Para observar a forma como os movimentos de engajamento, contestação e protesto atuam, cabe pensar esses dois paradigmas de ação. No meu entendimento, são duas leituras paralelas do mesmo fenômeno - ação coletiva para contestação da normatividade. Sobre a forma de estudar isso nos doutorados, penso, inicialmente, em me ater a dimensão dos dispositivos e das táticas no PPG Sociologia, e a questão da Subjetivação no PPG Psi. De onde eu vejo agora, para falar em subjetivação, eu precisaria pensar nas dimensões de táticas e dispositivos, sendo assim, em minha cabeça, o estudo junto ao PPG Sociologia seria condição para investigação na Psicologia.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Para entender melhor os pensamentos liberais

Hayek, F.A.
O caminho da servidão / F. A. Hayek. – São Paulo : Instituto
Ludwig von Mises Brasil, 2010.

http://www.mises.org.br/files/literature/O%20CAMINHO%20DA%20SERVID%C3%83O%20-%20WEB.pdf

Ludwig von Mises
http://www.mises.org.br/files/literature/As%20Seis%20Li%C3%A7%C3%B5es%20MISES.pdf

terça-feira, 24 de maio de 2016

Ferramentas úteis para tradução/revisão

English Academic Language Editing services, Expert Translation services, Expert Peer review reports

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terça-feira, 3 de maio de 2016

O que esperar de uma vida up 30? - lembranças importantes para planos Sem


Saturday, September 5, 2015 at 8 PM - 1 AM

Saborale Bistrô
Rua General João Telles, 294 - Bom Fim, 90035-120 Porto Alegre

Dormir, acordar, segunda; dormir, acordar, terça; dormir, acordar; dormir, acordar. Segunda de novo? E depois?
Se existe alguma vantagem que me tornar amigo do tempo trouxe, foi olhar para essa sucessão de pequenos absurdos cotidianos que compõem uma vida e me perceber sereno. Outro ganho oriundo dessa amizade foi saber que, o máximo que se pode esperar de uma vida imanente é que ela seja bela. Beleza não como simetria e baixo teor de gordura corporal. Não. Beleza como ideal estético de uma existência repleta de fatos gostosos de se rememorar; quase como um filme que é sempre prazeroso rever, um quadro repleto de cores distintas e que agradam o olhar. Uma vida bela é aquela a qual se estaria disposto a repetir por toda a eternidade. Tenho tentado construir minha vida alicerçado nestes valores, e, se isso tem sido semi-possível, é porque aprendi a andar sempre muito bem acompanhado. Para manter esse hábito que tanto me fortalece, convido vocês a se juntarem a mim na comemoração do meu aniversário de 30 anos.

A ideia é simples, a proposta é boa, embora tenha um pequeno inconveniente. Alguns de vocês precisarão de transporte aéreo para chegar. Minhas ofertas para atraí-los até aqui, para além do leve apelo emocional já contido nas linhas anteriores, incluí boas risadas, um chop legal, um ambiente agradável, uns doces, papo com pessoas que você conhece e não vê há algum tempo, algumas comidinhas, papo com pessoas das quais você já deve ter me ouvido falar e meu desejo de ter você aqui dividindo isso comigo.

Eis aqui algumas informações práticas.

Aniversário de 30 anos de André
Onde: Saborale Café Bistrô /Lugar pra Dançar - Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Quando : 05/09/15
Horário – 20:30 – 01:00/ 01:15 – 04:00

Localize-se em algum dos núcleos listados abaixo, veja algumas indicações específicas e me dê notícias por mensagem aqui no face, pode ser?

Núcleo de Amigos Resto da Paraíba (mesmo quando já não estejam morando lá) – preciso de confirmação de vocês o quanto antes para organizar questões ligadas a hospedagem. Ando pensando em transformar minha casa em uma grande hospedaria, quase um racho para romeiros – como se praticava em Juazeiro. Mas, a depender das condições de temperatura e pressão o acampamento pode não ser viável. Enfim, podem me confirmar até 14 de Agosto?

Núcleo de Amigos Não Paraíba e não Porto Alegre – acredito que vocês podem precisar de hospedagem também e quero muito poder viabilizar isso, então, vale o mesmo pedido, me avisem logo e, preferencialmente, até 14 de Agosto.

Núcleo de Amigos Não Paraíbas e ex Porto Alegre - Creio estar me referindo, em sua maioria, ao conjunto de pessoas as quais esbarrei na residência e, ou, no mestrado. Minha ideia para abrigamento de vocês, passa pelo acionamento de redes solidárias de hospedagem. Entendendo que enquanto estiveram por aqui, vocês teceram relações com pessoas que também os hospedariam. Que tal usar a oportunidade para visitar essas pessoas e se hospedaram na casa por uns dias? Se você não teceu essas relações, se você não gostaria de dar trabalho, ou se, simplesmente, você não está disposto a fazer isso, tenho certeza que o booking.com, ou aribnb.com podem oferecer uma opção interessante de acomodação. 14 de Agosto é cabalístico, certo?

Núcleo de Amigos Porto Alegre: considerando a necessidade de realizar o ajuste das quantidades de comidinhas, doces e de bebidas, além do pacote de ingressos em lugar pra dançar, de vocês, espero confirmação até 21 de Agosto. Certo?

Aguardo ansiosamente para inserir mais este quadro nas memórias da vida.

André Luis Leite.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Notas para um plano C - ou plano Sem.


Grupo de Pesquisa Associativismo, Contestação e Engajamento - usar para substituir o grupo em
Floripa
http://www.ufrgs.br/gpace/pt/

Projeto para ser um pesquisador ainda melhor sem sair do emprego: desenvolver dois doutodos simultâneamente

http://www.ufrgs.br/ppgs/home.php

Justificativas para ir morar fora -  https://marcoarmello.wordpress.com/2014/01/27/intercambio/

Universidade com possíveis bolsas

https://www.psych.ucla.edu/graduate/prospective-students

Macro contexto no qual essas ideias surgem - Crise política e econômica em âmbito federal;
Mudança nas diretrizes de financiamento de pesquisas no governo paulista;
Necessidade de juntar dinheiro para custear minha estadia em NyC,
adiamento, ainda sem nova data, da minha demissão do CrPRs - anteriormente previsto para 31/05.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Visiting Research Scholars AT CuNY

http://www.gc.cuny.edu/About-the-GC/Provost-s-Office/Visiting-Research-Scholars

http://www.gc.cuny.edu/About-the-GC/Governance,-Policies,-Procedures/Detail?id=4272

terça-feira, 29 de março de 2016

Reconsideração FAPESP - Núcleos de Pesquisa - Para justificativa

Um questionamento do parecerista pedia um melhor esclarecimento tanto das atividades a serem desenvolvidas junto aos núcleos de pesquisa que eu desejo visitar, quanto uma justificativa mais clara sobre os motivos da escolha. Em resposta a ele, vou apresentar três núcleos nos quais pretendo desenvolver as minhas atividades.

O Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NETSAL)
http://netsal.iesp.uerj.br/index.php/pt/

Coordenadores

  • Breno Bringel

http://lattes.cnpq.br/5681987657897099
e-mail: brenobringel@iesp.uerj.br

Projeto de Pesquisa Principal que motiva a ida até o núcleo

2014 - Atual
Movimentos sociais latino-americanos: uma interpretação sociológica

Descrição: Este projeto, ligado a bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq para o período 2014-2017, tem como objetivo a elaboração de uma interpretação sociológica abrangente sobre os movimentos sociais latino-americanos que conecte de forma renovada a sociologia das ações coletivas e dos movimentos sociais com temas centrais do debate teórico na América Latina. Seu principal produto consiste na produção de um livro sobre o tema, atualmente em elaboração, em parceria com Alfredo Falero..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (5) Doutorado: (20) .


  • José Mauricio Domingues

http://lattes.cnpq.br/4467359922427457
e-mail: jmdomingues@iesp.uerj.br


2014 - Atual
MODERNIDADE GLOBAL E ?CONCEITOS-TENDÊNCIA?: RETOMANDO A TEORIA SOCIOLÓGICA COM UMA PERSPECTIVA PLANETÁRIA

Descrição: Projeto visando retomada reconstrutiva de núcleos centrais da teoria sociológica, através da idéi de conceitos tendência, mecanismos, etc. Bolsa de produtividade do CNPq..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (4) Doutorado: (10) .

Integrantes: José Maurício Castro Domingues da Silva - Coordenador.


Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais (NPMS), 
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9447446948628805
http://www.npms.ufsc.br/index.php


  • Ilse Scherer-Warren 

Lattes: http://lattes.cnpq.br/8226255661822207

Notícia que pode ajudar a escrever sobre ela e sobre o núcleo.
http://ppgsp.posgrad.ufsc.br/2015/07/23/professora-ilse-scherer-warren-ppgsp-recebe-premio-florestan-fernandes-da-sociedade-brasileira-de-sociologia/



  • Lígia Helena Hahn Lüchmann
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4076626707753486

2015 - Atual
Mudanças e permanências nos padrões de participação política no Brasil: análise longitudinal do envolvimento político dos brasileiros (1988-2013)

Projeto certificado pelo(a) coordenador(a) Julian Borba em 16/07/2015.

Descrição: Diversos estudiosos do comportamento político, sobretudo os que se dedicam a análises sobre democracias consolidadas, têm identificado, nos últimos anos, uma mudança consistente nos padrões de participação política nos regimes ocidentais. A partir de distintas matrizes teóricas e empíricas, esses pesquisadores têm identificado um crescente desencanto com as instituições centrais dos regimes democráticos efetivamente existentes, tais como os partidos e os parlamentos, desencanto que tem se materializado nas quedas das taxas de filiação partidária, de sindicalização e até mesmo de comparecimento eleitoral. Em paralelo a essa constatação, esses mesmos pesquisadores identificam a emergência e a proliferação de novas formas de envolvimento ou engajamento político, com destaque para as formas associativas e as várias modalidades de protesto, tais como manifestações, boicotes e ocupações, além de modalidades institucionais, como (em especial no Brasil) os Conselhos, Orçamentos Participativos, e as Conferências. Esses dois fenômenos - o refluxo da participação ?convencional? e o crescimento das ?novas formas de participação? - são entendidos como fenômenos complementares que alguns têm associado ao desenvolvimento de um padrão de cidadania crítica em escala mundial. A presente pesquisa se propõe a uma investigação longitudinal que, focalizando um amplo leque de modalidades de participação, pretende identificar as mudanças e alterações nos padrões de participação política entre os brasileiros. PROGRAMA NACIONAL DE COOPERAÇÃO ACADÊMICA - PROCAD.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (10) / Mestrado acadêmico: (6) / Doutorado: (4) . http://ppgsp.posgrad.ufsc.br/2015/07/23/professora-ilse-scherer-warren-ppgsp-recebe-premio-florestan-fernandes-da-sociedade-brasileira-de-sociologia/



  • Julian Borba


CV: http://lattes.cnpq.br/0977189636155186

2015 - Atual
Mudanças e permanências nos padrões de participação política no Brasil: análise longitudinal do envolvimento político dos brasileiros (1988-2013)

Descrição: Diversos estudiosos do comportamento político, sobretudo os que se dedicam a análises sobre democracias consolidadas, têm identificado, nos últimos anos, uma mudança consistente nos padrões de participação política nos regimes ocidentais. A partir de distintas matrizes teóricas e empíricas, esses pesquisadores têm identificado um crescente desencanto com as instituições centrais dos regimes democráticos efetivamente existentes, tais como os partidos e os parlamentos, desencanto que tem se materializado nas quedas das taxas de filiação partidária, de sindicalização e até mesmo de comparecimento eleitoral. Em síntese, o descontentamento estaria gerando gradual e consistente afastamento dos cidadãos dessa dimensão institucionalizada da vida política democrática. Em paralelo a essa constatação, esses mesmos pesquisadores identificam a emergência e a proliferação de novas formas de envolvimento ou engajamento político, com destaque para as formas associativas e as várias modalidades de protesto, tais como manifestações, boicotes e ocupações, além de modalidades institucionais, como (em especial no Brasil) os Conselhos, Orçamentos Participativos, e as Conferências. Esses dois fenômenos - o refluxo da participação ?convencional? e o crescimento das ?novas formas de participação? - são entendidos como fenômenos complementares que alguns têm associado ao desenvolvimento de um padrão de cidadania crítica em escala mundial. A presente pesquisa se propõe a uma investigação longitudinal que, focalizando um amplo leque de modalidades de participação, pretende identificar as mudanças e alterações nos padrões de participação política entre os brasileiros..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (9) / Mestrado acadêmico: (6) / Doutorado: (6) .

Integrantes: Julian Borba - Coordenador / Yan de Souza Carreirão - Integrante / Ednaldo Aparecido Ribeiro - Integrante / Carla Cecília Almeida - Integrante / Wagner Romão - Integrante / Carla Martelli - Integrante / Celene Tonella - Integrante / Simone Pereira Costa Dourado - Integrante / MARIA APARECIDA CHAVES JARDIM - Integrante.
Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Auxílio financeiro.

2013 - Atual
Os determinantes do ativismo partidário e do comparecimento eleitoral na América Latina e a tese do declínio dos partidos

Descrição: O projeto analisa os determinantes do ativismo partidário e do comparecimento eleitoral em 18 países da América Latina. A base empírica é composta por surveys, em especial o Latin American Public Project (LAPOP). A análise dos dados será realizada mediante técnicas multivariadas (modelos hierárquicos). Em termos de objetivos específicos, pretendemos: Objetivos específicos: a) Revisar a literatura internacional sobre comparecimento eleitoral, partidos políticos e participação partidária. b) Descrever a evolução da participação eleitoral e partidária entre os países da América Latina, no período compreendido entre 1995 e 2010, a partir de dados de opinião pública. c) Construir uma base de dados integrando dados individuais (opinião pública) com dados de contexto (dados sócio-demográficos dos países ? tamanho, relação urbano/rural; dados sobre configuração institucional do sistema político ? sistema eleitoral, sistema partidário, fragmentação partidária, etc.). d) Identificar a estrutura dimensional das modalidades de participação no contexto regional selecionado, visando especialmente identificar as relações existentes entre participação eleitoral e partidária e as demais formas convencionais e não convencionais. d) Propor modelos multiníveis de análise do comparecimento eleitoral e do ativismo partidário entre os países da América Latina..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (2) .




sexta-feira, 18 de março de 2016

Planos internacionais Espanha

Breno Marques Bringel - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4260281H4

https://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas/Paginas/bolsas-ibero-americanas-pp.aspx
http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FInternacional%2FPodemos-da-indignacao-nas-pracas-ao-assalto-do-Palacio-da-Moncloa%2F6%2F35203

http://www.esquerda.net/artigo/pablo-iglesias-acabou-alternancia-entre-pp-e-psoe-em-espanha/40213

http://tratarde.org/wp-content/uploads/2014/01/Manifiesto-Mover-Ficha-enero-de-2014.pdf

http://www.esquerda.net/artigo/pablo-iglesias-acabou-alternancia-entre-pp-e-psoe-em-espanha/40213

http://elpais.com/tag/podemos/a/

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/21/opinion/1450710896_273452.html

manuel castells


https://www.youtube.com/watch?v=O4h-hrF2ObE

https://youtu.be/YYAu2MA4yMI

https://youtu.be/_AiLEykeb9A

inspiração do podemos - http://www.rebelion.org/docs/207136.pdf

segunda-feira, 7 de março de 2016

Devir como alternativa a identidade - ou sobre como lidar com sexta passada



Saindo da representação, não caímos na armadilha da imitação e da analogia. Não se trata de uma imitação, porque não há modelos, não fazemos tal qual uma criança, não queremos voltar à pré-escola, não colocamos vestidos e passamos batom para entrar em um devir-mulher, não uivamos para entrar em um devir-animal, não quebramos vidraças para entrar em um devir-revolucionário. A imitação é um fracasso. Ela pode servir para, em um primeiro momento, entrar em uma zona de vizinhança, mas devir não é seguir um modelo, é uma relação real para além de toda correspondência, sem semelhança, nem homologia. Comprar uma máquina de escrever e sentar no Starbucks não é entrar em devir-escrito.
É preciso começar a se pensar em uma ética dos devires que ponha fim à moral do ressentimento. Estamos em uma luta constante para superar o niilismo e não cair nos buracos subjetivos que são verdadeiras máquinas de ressentimento. Um devir nunca se conclui ou se concretiza, ele é um processo de agenciamento do desejo, um modo de vida que se conduz pelas intensidades. Ele também não é unitário, são coletividades moleculares, composições ativas! Queremos criar mapas de intensidade: “Sempre se tem de partir de alguma coisa, ou seja, sempre se tem que dispor de uma cartografia mínima” (Guattari & Rolnik, Micropolítica). Todo devir é um rizoma, uma abertura, uma conexão. Buscar uma ética dos devires é mover-se pelos terrenos de uma ética do menor, mais solta, que resiste frente aos padrões molares. Estabelecer novas alianças, não filiativas. Nem reprodução, nem assimilação: o devir é uma transvaloração.

http://razaoinadequada.com/filosofos-essenciais/deleuze/etica-dos-devires/ 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Alternativas ao plano A - limite prático 22/04/2016

Minha ansiedade em relação a resposta da FAPESP começa a se transformar em azedume. Pensamentos atrapalhados e marcados por um certo derrotismo, tem invadido a minha cabeça. Em meio a tudo isso, a atenção achou um post interessante para seguir apostando no plano A - virar bolsista de doutorado, dar um tempo no trabalho atual, e ir morar em NYC. Encaminharei pedido de bolsa para Doutorado Sanduíche - SWE ao CNPQ. Atenção, o prazo final para inscrição é 22/04/2016 . 

Eis ums links importantes

http://www.cnpq.br/view/-/journal_content/56_INSTANCE_0oED/10157/2958271?COMPANY_ID=10132

http://efomento.cnpq.br/efomento/login.do?metodo=apresentar

Na hora de elaborar a proposta, use as referências da FAPESP para BEPE, pense nos critérios FAPESP de aprovação da BEPE  e leia o projeto do James - aquele que ele usou para ir a Espanha.

http://bolsas.estudar.org.br/?utm_source=facebook.com&utm_medium=facebook-ads&utm_campaign=20160204-fe-bolsas-2016_eduexec_exe-du

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Planos Holandeses - Jullho/Agosto 2016 para estudar a Anomalia Selvagem

http://escolanomade.org/2016/02/16/spinoza-por-henri-bergson/

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3136027/

Pensar na viabilidade de usar a reserva técnica da FAPESP, justificando a ida para lá afim de

participação em curso de interesse do projeto de pesquisa que fundamenta a bolsa, por duração inferior a um mês.
ou -  Estágio e/ou Visita Técnica no Brasil ou no exterior: estritamente ligado ao projeto da respectiva Bolsa.


pensar em conseguir novamente carta convite para a visita emitida pela Instituição para um estágio/curso de curta duração

pensar em 5 dias custeados pela FAPESP

f) Declaração emitida pelo Supervisor da Instituição visitada, atestando a permanência.

http://uitgeverijprofessioneel.vangorcum.nl/

https://www.uva.nl/en/disciplines/philosophy

http://www.uva.nl/en/disciplines/philosophy/home/components-centrecolumn/the-spinoza-chair.html

http://www.uva.nl/en/about-the-uva/organisation/faculties/content/faculteit-der-geesteswetenschappen/shared-content/events/lectures/2014/05/spinoza-lecture-hobbes-and-the-iconography-of-the-state.html

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

http://uninomade.net/

indicação de leituras importantes



Não é que o capitalismo tenha se disseminado a ponto de capturar e neutralizar por inteiro as lutas, os sujeitos, as revoluções: é que os conceitos de luta, sujeito e revolução mudaram nos 150 anos que nos separam da pesquisa marxiana. Além de Karl Marx (com F. Engels), vamos nos apoiar na obra de Gilles Deleuze e Felix Guattari, um dueto de pensadores dos mais expressivos e fecundos do século 20, que se dedicou a examinar o processo do capital em livros como “O Anti-Édipo” e “Mil Platôs”. Portanto, vamos estudar não somente o funcionamento do capitalismo contemporâneo, como também as tendências de ruptura e êxodo, que marcam a produção de subjetividade em nosso tempo.

“… é da imanência que esperamos uma ruptura.” — Deleuze & Guattari

BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL:


CURSO DE EXTENSÃO

DA TEORIA À PRÁXIS: PÓS-MARXISMO E PARTIDOS-MOVIMENTOS NO BRASIL E NA ESPANHA

EMENTA

O objetivo desse curso é apresentar e debater as principais referências intelectuais das lideranças políticas do Partido-Movimento espanhol ‘Podemos’, fenômeno recente que está apresentando ao mundo novas leituras da sociedade capitalista contemporânea e novas estratégias e formas de ação para partidos e movimentos sociais, através da relação dialética entre ambos na condução de ação nos âmbitos da superestrutura e estrutura social. A partir da seleção e leitura das principais obras referenciadas pelos podemistas de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, Michael Hardt e Antonio Negri, Boaventura de Sousa Santos, Slavoj Zizek dentre outros contemporâneos, buscar-se-á inserir os interessados no debate entre esses autores, denominados de pós-marxistas ou marxistas heterodoxos, e na prática do ‘Podemos’ na política espanhola atual e a influência deste agir políticos no Brasil, a partir da experiência do ‘Raiz Movimento Cidadanista’.



1 – Apresentação: Nova contemporaneidade, novos sujeitos históricos: pós-modernidade, pós-estruturalismo e pós-marxismo;


Leitura fundamental:


HOBSBAWM, E. Cap. 12. Gramsci; Cap. 13. A recepção das ideias de Gramsci. In:
Como mudar o mundo: Marx e o marxismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011. [escanear]


LACLAU, E. MOUFFE, C. Prefácio à Segunda Edição. In: Hegemonia e Estratégica Socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2014.


BARRET, M. Ideologia, política e hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe. In: Zizek, S. (org.). Um Mapa da Ideologia. Rio de Janeiro – RJ: Contraponto, 1996. [escanear]

CAVALCANTI, Ana R. A. O conceito de hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe. Lua Nova, São Paulo, n. 80, pp. 71-96, 2010.


2 – Precariado e Multidão: Novos Sujeitos Históricos? Interpretações pós-marxistas na estrutura social contemporânea


Leitura fundamental:


STANDING, Guy. Capítulo 1: O precariado. In: O Precariado: a nova classe perigosa.  Belo Horizonte – MG: Autência, 2012, pp. 15-48. [escanear]

NEGRI, Antonio. Para uma definição ontológica da Multidão. Revista Lugar Comum. N° 19-20, pp. 15-26.


Leitura complementar:

STANDING, Guy. O precariado e a luta de classes. Revista Crítica de Ciências Sociais, n° 103, maio2014: pp. 9-24.

HARDT, M. NEGRI, A. Declaração – Isto não é um manifesto. São Paulo: n-1 Edições, 2014.


3 – Lutar pela hegemonia: a estratégia socialista pós-marxista

Leitura fundamental:


LACLAU, E. MOUFFE, C. Hegemonia e Estratégica Socialista: por uma política democrática radical. São Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2014.



4 – O Político contra o pós-político: Por uma democracia agonística



MOUFFE, C. Sobre o Político. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015.


https://extensaoufabcposmarxismo.wordpress.com/

Para pensar o doutorado e o tal do pós

Talvez nesse núcleo eu encontre pesquisadores interessantes para pensar a banca de qualificação e de defesa - além daquela galera do Rio ligado a revista lugar comum- e também para pensar as construções de pós doc envolvendo a FAPESP.

http://www.pucsp.br/ecopolitica/index.html

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sínteses Atuais - impressões iniciais, achados, possíveis resultados.



Estava pensando um quadro comparativo com alguns pontos de diferenciação entre militância e ativismo enquanto tática de engajamento dos sujeitos a causas, bem como um uma explicitação da forma como eu penso em abordar a questão que tenho estudado. Consegui formular a questão assim.

Tomando de assalto os estudos de Deleuze sobre o problema da expressão na obra de Spinoza e de Leinbenz, propomos o estudo das instituições militância e ativismo a partir de uma análise da tríade expressiva formada por Estratégia-Dispositivo-Subjetividade.
  1. Estratégia
    1. Militância -  Revolução
      1. Âncoragem teórica - centralimos demo/autocrárico
      2. Análise de Conjunturas - Forças Revolucionárias X Forças de Oposição ( Marta Harnecker)
    2. Ativismo - Ocupação
      1. Âncoragem teórica - anarquismo
      2. Análise de Conjunturas - Forças múltiplas em disputa por consensos possíveis e temporários ( Podemos)
  2. Dispositivo 
    1. Militância - Partido
      1. Sujeito da Ação - Massas dirigidas pela vanguarda revolucionária
    2. Ativismo - Rede
      1. Sujeito da Ação - Multidão em arranjos experimentais auto geridos
  3. Subjetividade
    1. Militância - Ressentida
      1. Motores da ação - instatifação, conscientização,  senso de dever/obrigação; obediência, solidariedade
    2. Ativismo - Conectada
      1.  Motores da ação - indignação, participação, proposição, esperança.




ps: O personare super incentiva que eu me dedique aos estudos 
FIRMANDO AS PRÓPRIAS VISÕES - Marte na casa 9
DE: 30/01 , 4h30
ATÉ: 01/09 , 5h29 

Os dias que se seguem entre 30/01 e 01/09 são marcados pela passagem do planeta Marte pela nona casa astrológica do seu mapa pessoal, Andre. Este é um momento em que tanto você quanto os outros notarão que suas convicções pessoais estarão mais firmes, que sua determinação estará mais forte do que o comum no que diz respeito à defesa das suas idéias e valores. Isso deixará as pessoas mais confiantes em relação à sua palavra, muito embora algumas possam vir a se irritar com aquilo que chamarão de "radicalismo" em sua maneira de se colocar.
Num sentido positivo, este é um momento excelente para estudos, cursos e concursos. Você tenderá a se dedicar com afinco na direção de algum saber, seja um simples curso de idiomas até a universidade, a escola, mestrados ou doutorados. Viagens súbitas tendem a ser a marca registrada deste aspecto, também. A pessoa simplesmente pega seu chapéu e parte!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Entre italianos pós estruturalistas e marxistas rumo ao exame de qualificação, ou, sobre os planos atuais para o contínuo o doutorado


O dia de hoje foi daqueles onde a pergunta why does it always rain on me é algo que faz todo sentido. Achar a versão dessa música conjugada com Fix You  entra para o hall de coisas legais e capazes de fazer o resto do dia valer a pena.  Sabe aqueles dias, em que o mais senstato a fazer é lembrar ´que já fomos crianças, mudar os óculos, brincar com o cabelo  e rir de si mesmo? Pois é, hoje essa foi a pedida por aqui. Diante disso, passei o dia tentanto organizar na cabeça aquilo que pretedia fazer ao longo desse semestre - ou, ao menos, antes de agosto. Vou tentar terminar aqui, as coisas que aindei pensando que seriam importantes fazer para evitar parte dos motivos que me levaram a me sentir incomodado ao longo do dia.



Roteiro de coisas que eu gostaria de fazer até agosto de 2016


  • Fevereiro 
    • Trabalho do Yasui - rascunho metodológico da idéia de institucionalismo e expressão em spinoza, um ensaio curto de defesa falando da cartografia como um método de trabalho no qual se admite a primazia do objeto sobre o método
    • Solicitar Visto Americano 
    • Compra passagens para aulas de Março
  • Março 
    • Pedir aproveitamento dos créditos do Mestrado no PPG
    • Negociar com Silvio a qualificação para Julho
    • Proposta de trabalho para BEBE em Inglês
    • Compra passagens para aulas de Abril
  •  Abril
    • Enviar o texto do projeto BEPE para a revisão do Gustavao
    • Expansão do texto da FAPESP para qualificação
    • Compra passagens para aulas de Maio
  • Maio
    • Artigos
      • Apresentação do meu problema de pesquisa para o mundo ( primeiro artigo da tese?) - Título - Notas introdutórias sobre militância e ativismo em tempos de reinvenção das utopias
      • Metodológico - ver a postagem do blog sobre  isso - e ler mais sobre dispositivo, estratégia e a questão da expressão em Deleuze
    • O plano é retirar esses artigos do material que será enviado para a banca de qualificação
    • Compra passagens para aulas de Junho


  • Junho
    • Finalização do texto da qualificação e envio dele para banca
    • Escrita dos trabalhos de conclusão das disciplinas
    • Adequação dos artigos as norms  de publicação das revistas
    • Compra passagens para aulas de Julho


  • Julho
    • Finalização dos textos das disciplinas
    • Submissão dos artigos para as revistas
    • Exame de Qualificação


  • Agosto
    • Preparação da mudança para NYC




Questões Teóricas de base - Os italianos pós estruturalistas


Tenho me dado conta de que a base teórica na qual eu tendo a me situar, encontra amparo no tal do neo sindicalismo imo italiano.  Antonio Negri, Michel Hardt,  Paolo Virno e afins são autores dos quais eu devo me aproximar. Neste momento, feito sentido pensar em uma distinção fundamental entre massas X multidão como um componete importante das diferenças entre a militância e o engajamento. No meio destes pensamentos, pareceu interessante pensar que a tese poderia ter um capítulo dedicado a debater as distinções teóricas de base entre essas estratégias - para além da caracterização de cada uma delas. Tenho achado livors importantes, os quais devo me aproximar

Gramática da multidão: para uma análise das formas de vida conte - Paolo Virno
http://www.c-e-m.org/wp-content/uploads/gramatica-da-multidao.pdf
Declaração - Isso não é um Manifesto - Negri e Hardt

http://www.outraspalavras.net/outroslivros/loja/isto-nao-e-um-manifesto/


Os videos da European Graduate School Video Lectures no youtube tem sido bem legais também.


Pesquisa sobre Militância nos textos clássicos

A viagem pro Rio em Novembro de 2015 de fato me proporcinou achados. Enquanto passeava pela livraria da travessa, cruzei com o volume dois da coleção Teoria da Organização Política, organizada pela editora Expressão  Popular. Além de ter preços ótimos, a coleção reune textos importantes de vários autores de esquerda.  Hoje, para dar conta parcialmente do vazio de sentido que me assolou, resolvi comprar mais dois volumes da coleção. Me parece que, com eles e com a tese do Valverde Monclar, terei material suficiente para pensar minha hipótese sobre socialimos, comunismo e militância. A meta é partir desses textos e, seguindo as indicações que eles fazem, ir percorrendo um pouco o universo das estrégias de organização da esquerda. Colo aqui as resenhas de todos os volumes, para que me lembre das razões que me fizerem comprar quase todos eles.  Importante: a coleção completa seria um ótimo presente para o Renato.

Volume 1

A preocupação com a teoria da organização começou a ganhar elaborações a partir de 1830. As experiências de organização política dos trabalhadores para enfrentar as mazelas do capitalismo tiveram início com os Comitês de Correspondência; depois, com a criação da Liga dos Comunistas e, por fim, da Associação Internacional. Hoje, os trabalhadores encontram grandes dificuldades para enfrentar o capital. Estão publicados na íntegra os textos “Princípios do comunismo”, de Engels; “Manifesto do Partido Comunista”, de Marx e Engels; e “Greve de massas, partido e sindicatos”, de Rosa Luxemburgo

Volume 2

O século 20 foi marcado por mobilizações populares, lutas pela libertação nacional e revoluções. O movimento socialista conheceu seu apogeu e, também, sua maior crise. Entretanto, o marxismo, como ciência da história, revigorou seu conteúdo e seus métodos. Extraiu da realidade diferenciada os elementos que reanimaram a luta de classes. Atualizou as polêmicas e apontou para novos rumos. Irmanou-se na elaboração das táticas e no combate ao inimigo imperialista em todos os continentes.

Volume 3

O tema da estratégia é obrigatório para quem se coloca a tarefa de pensar a transformação da sociedade. Não há como avançar com consciência dos riscos e das possibilidades de vitória sem observar, prever e planejar para alcançar o fim desejado. Na história da humanidade, os termos estratégia e tática foram e são aplicados com diferentes conteúdos e intenções. Como forma de conhecimento, podemos passar em revista alguns momentos, estabelecer e fixar, a partir de períodos, os processos de guerras e lutas políticas, e perceber como algumas delas evoluíram e terminaram. Sem dúvida, pela experiência histórica, podemos afirmar que, seja nas lutas sociais, seja na luta política ou militar, em que duas ou mais forças se enfrentaram, venceu sempre aquela cuja capacidade de seus estrategistas foi infinitamente superior à dos seus adversários.

Volume 4

O quarto volume da Teoria da organização política dá continuidade ao estudo já iniciado nos anteriores sobre os temas de estratégia e tática, partindo de textos de autores clássicos, como Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin, Antonio Gramsci, Che Guevara, Mao Tse-tung, Vo Nguyen Giap e Florestan Fernandes. Os textos selecionados tratam de reflexões teóricas e experiências históricas sob a perspectiva dos que lutaram para superar a ordem estabelecida em favor dos de baixo com vistas à construção de uma sociedade sem classes.