O que está acontecendo lá fora?Cinco ensaios sobre ação coletiva e subjetividade.
André Luis Leite de Figueirêdo Sales
Universidade Estadual Paulista
Caracterizar “ativismo” e “militância”, através de análise dos materiais teóricos, como estratégias de ação coletiva para produção de interferência nas normatividades vigentes, afim de identificar pontos de ancoragem dessas estratégias e ponderar sobre o efeito que estes exercem na construção dos modos de subjetivação de militantes e ativistas. Para tanto, realizaremos o seguinte trajeto:
- a) analisar como as transformações macrossociais têm afetado os modos de composição e organização das estratégias de ação coletiva;
- b) propor um modelo teórico, amparado nas premissas do Movimento Institucionalista francês, em conceitos sociológios sobre ação colteiva e na Psicologia Social Institucionalista brasileira, para acompanhar o processo através do qual ativismo e militância podem emoldurar a produção de subjetividade de militantes e ativistas;
- c) mapear, por entre documentos, ideias, histórias, conceitos e modelos, pistas sobre os modos de subjetivação derivados das duas estratégias estudadas
- d) ponderar, através das investigações e estudos realizados por grupos de pesquisa dedicados ao campo da ação coletiva e do modelo teórico desenvolvido, sobre as disposições afetivas predominantes em militantes e ativistas.
Estrutura da Tese
Introdução: A rua invadiu a sala
Para (re) colocar o problema da ação coletiva no Brasil.
Militância e ativismo entre repertórios, estratégias e instituições.
Três pontos de ancoragem para a subjetivação militante.
Afinidade, particupação e autonomia como diretrizes para a (in)ação ativista.
Ativistas e militantes: considerações afetivas.
Aspectos Metodológicos
Estudo teórico empiricamente orientado
Debate com grupos de pesquisa como estratégia metodológica para qualificação das hipóteses
Ensaio como método
Militância e ativismo entre repertórios, estratégias e instituições.
Três pontos de ancoragem para a subjetivação militante.
Afinidade, particupação e autonomia como diretrizes para a (in)ação ativista.
Ativistas e militantes: considerações afetivas.
Aspectos Metodológicos
Estudo teórico empiricamente orientado
Debate com grupos de pesquisa como estratégia metodológica para qualificação das hipóteses
Ensaio como método
Hipótese 0
Militância |
|
Ativismo |
|
Hipótese 01
|
Repertório |
Estratégia |
Instituição |
Militância |
|
|
|
Ativismos |
|
|
|
Hipótese 02
Instituição |
Repertório |
Estratégia |
Dispositivo |
Tática
|
Subjetivação |
Militância |
Socialista |
Comunista |
Partido, Diretório |
Conscientização
|
Ressentida |
Ativismo |
Autonomista |
Anarquistas |
Rede, Coletivo |
Afinidade
|
Conectada |
Tabela 03
Instituição |
Repertório |
Estratégia |
Dispositivo |
Tática
|
Subjetivação |
Militância
|
Socialista
|
Revolucionária
|
Partido, Diretório
|
Conscientização/ Hegemonia
|
Ressentida
|
Ativismo
|
Anarquista
|
Inssureicional
|
Rede, Coletivo
|
Afinidade / Empatia
|
Conectada
|
Tabela 04
Instituição
|
Estratégia
|
Subjetivação
|
Militância
|
Revolucionária
|
Ressentida
|
Ativismo
|
Insurreicional
|
Reconectada
|
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