segunda-feira, 13 de julho de 2015

Achados de hoje

A dissertação Militância e Poder, foi o achado desta pesquisa até agora.
a página 194 tem uma explicitação de como Lenin concebe a estrutura do partido e, por tabela, um modo de organização militante.

http://grupodeestudosnietzsche-ufpel.blogspot.com.br/

o aforismo 184 de aurora em Nietzsche e a noção de militância.

Aforismo 184 - O Estado como produto dos anarquistas
Aforismo 189 - A grande política
Aforismo 207 - Atitude dos alemães ante a moral

http://pcb.org.br/portal/docs/oestadoearevolucao.pdf

Lenin, o estado e a revoluação

ver os documentos no site do pcb


Qual a função do poder na revolução sanitária? O Estado foi necessário para realizar esta revolução? O estado era o alvo?
qual a concepção de poder implícita na equiparação do bom trabalhador em saúde ao militante em saúde? Lógicas de exploração? Vaidade?

talvez mais que uma teoria da militância, me interesse uma analítica da militância, entendendo que tipo de lógica a sustentam, quais os efeitos do que ela produz e a serviço de que, dentro da maquinaria do Estado ela tem sido usada hoje.

Reler a genealogia do poder - foucault in A microfísica do poder
( http://www.nodo50.org/insurgentes/biblioteca/A_Microfisica_do_Poder_-_Michel_Foulcault.pdf )
ver também, a luz da questão da militância, a ideia do texto Poder-Corpo

reler vigiar e punir - o capítulo da disciplina

Conclusão - a militância é um dispositivo estratégico dentro de um projeto de poder socialista, podemos dizer que o mesmo é válido para a reforma sanitária brasileira em um momento em que ela se institucionalizou em uma política de Estado?
A militância em saúde colocaria os icones do movimento sanitarista como vanguarda da revolução? no momento em que eles estão dentro da máquina de estado, e, em nome da governabilidade, fazem consessão, como fica esta questão?

Pensando este dispositivo dentro do campo da saúde pública, considerando que ela se exerce sobre o corpo social (lembrar do texto do social da rosane neves ), seria possível pensar o papel da militância como dizendo respeito ao controle do corpo social dos trabalhadores em uma determinada direção/

há uma certa consenso na esquerda brasileira de que a militância é uma característica desejável aos operadores das politicas públicas?

Que tipo de saber vocês querem desqualificar no momento em que vocês dizem ''e uma ciência"? Que sujeito falante, que sujeito de experiência ou de saber vocês querem "menorizar" quando dizem: "Eu que formulo este discurso, enuncio um discurso científico e sou um cientista"? Qual vanguarda teórico−política vocês querem entronizar para separá−la de todas as numerosas, circulantes e descontínuas formas de saber?

Enquanto leio as teses do 3 Congresso da Internacional Comunista que ocorreu em 1921, para além da raiva, sou tomado por duas frases:

Sabe nada, inocente - Beto Jamaica
Pai, perdoa, eles não sabem o que fazem - Jesus Cristo.

(Resoluções do 3º Congresso da III Internacional Comunista - Junho de 1921
https://www.marxists.org/portugues/tematica/1921/congresso/index.htm)


ps: estudar me dá vontade de dançar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário